Alfa Romeo pode seguir na Fórmula 1 em 2024 como parceira da Haas

Equipe norte-americana é cotada para possível aproximação de marca italiana, que deixa time operado pela Sauber no fim de 2023

Da redação

Equipe norte-americana é cotada para possível aproximação de marca italiana Haas F1 Team
Equipe norte-americana é cotada para possível aproximação de marca italiana
Haas F1 Team

A Alfa Romeo pode permanecer na Fórmula 1 a partir da temporada 2024 da Fórmula 1, mas como parceira da Haas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26) por sites especializados.

Nos moldes atuais, a fabricante italiana de automóveis empresta o nome à equipe operada pela Sauber, em operação que vai até o fim de 2023. A partir daí, a Sauber deve reassumir os trabalhos, cotada como porta de entrada da Audi na F1 em 2026.

A Alfa Romeo, no entanto, tem a chance de seguir no grid. Para isso, a tendência é que a marca se aproxime de alguma equipe com motores Ferrari. Neste caso, a Haas é a principal candidata.

Isso porque a Alfa Romeo pertence à Stellantis, uma multinacional criada em 2021 a partir da fusão entre FCA (Fiat Chrysler Automobiles) e PSA. A Ferrari pertencia à FCA até 2016, mas ganhou independência em relação ao grupo, embora boa parte das ações ainda pertençam à cúpula da atual Stellantis.

Em declarações ao site Motorsport.com, o diretor-executivo da Alfa Romeo, Jean-Philippe Imparato, afirmou estar “totalmente aberto a tudo”, mas sem pressa para decidir o futuro da marca na Fórmula 1.

“É um período que nos dá a oportunidade de estudar tudo sem pressão”, afirmou Imparato. “E eu diria que, mesmo que já tivéssemos tomado uma decisão antes do final deste ano, temos algumas semanas, alguns meses, para avaliar como está o negócio, e também para decidirmos em um ambiente sereno”, acrescentou.

A despeito da possibilidade de permanecer na Fórmula 1, a Alfa Romeo também já foi cotada em outras categorias, como a Fórmula E e o Mundial de Endurance. A fabricante italiana já manifestou interesse anterior na fabricação de carros elétricos.

“Não tenho pressa. Tudo está sobre a mesa, eu diria. Eu adoraria encontrar o melhor compromisso entre o DNA do automobilismo e a transição para veículos elétricos”, indicou. “O que estou tentando construir é esta consistência entre minha história e o movimento existencial necessário que tenho que fazer.”

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