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Alexander Albon e o caminho até as 100 corridas na F1

Antes de chegar à Fórmula 1, tailandês teve dificuldades na Fórmula 2 e quase correu na Fórmula E

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Emanuel Colombari é jornalista com experiência em redações desde 2006, com passagens por Gazeta Esportiva, Agora São Paulo, Terra e UOL. Já cobriu kart, Fórmula 3, GT3, Dakar, Sertões, Indy, Stock Car e Fórmula 1. Aqui, compartilha um olhar diferente sobre o que rola na F-1.

Alexander Albon e o caminho até as 100 corridas na F1
Gulf Speed Festival/Divulgação

Alexander Albon atingirá uma marca emblemática no Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2024, quando disputará pela centésima vez uma corrida na Fórmula 1.

Mas o caminho até este feito não foi dos mais simples.

Terceiro colocado na Eurocopa de Fórmula Renault em 2014 e vice-campeão da GP3 em 2016, o tailandês chegou à Fórmula 2 em 2017 pela ART Grand Prix. No ano seguinte, foi terceiro colocado pela Dams.

Foi uma temporada marcante para a F2. George Russell foi campeão, com Lando Norris vice. Alexander Albon terminou à frente de Nyck de Vries, o quarto colocado. Todos eles chegaram à Fórmula 1 nos anos seguintes.

“Eu estava a cada corrida, às quintas-feiras, falando (ao telefone) com a equipe, basicamente tentando convencê-los a me deixar correr a próxima etapa. Felizmente, aquela temporada foi muito boa”, contou Albon durante o Gulf Speed Festival, evento promocional em São Paulo no fim de setembro.

Mas mesmo o terceiro lugar na F2 não foi suficiente para garantir logo de cara uma vaga para Albon na F1. O tailandês chegou a assinar um contrato com a Nissan e.Dams para disputar a temporada 2018/2019 da Fórmula E, mas foi chamado pela Toro Rosso para correr na Fórmula 1 e foi liberado do compromisso na categoria elétrica.

(Curiosamente, no evento promocional em São Paulo, Albon se apresentou com uma Williams FW45 no Circuito do Anhembi – que recebe a etapa brasileira da Fórmula E.)

O próprio Albon reconhece que a chegada foi mais difícil do que o caminho percorrido por rivais. Segundo ele, houve momento em que “eu achei que não iria mais correr”.

“Minha carreira nunca foi simples. Caras como George (Russell), Lando (Norris) e Max (Verstappen), eles venciam tudo enquanto progrediam (nas categorias de formação). Para mim, dependia de conseguir dinheiro, de sobreviver, de conseguir correr no ano seguinte”, afirmou.

Em 2019, chegou à F1. Ficou 12 corridas na Toro Rosso, antes de ser promovido à Red Bull. “Eu estive na Toro Rosso por seis meses, não sei como eles chamam agora”, brincou o tailandês, que deixou o time austríaco no fim de 2020. Depois de correr na DTM em 2021, voltou à F1 em 2022 pela Williams.

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