A Williams anunciou, no início de setembro, que o canadense Nicholas Latifi não ficará na escuderia para a temporada 2023 da Fórmula 1. Desde então, a procura por um companheiro para Alexander Albon se intensificou e ganhou um favorito nas últimas semanas: Logan Sargeant, atualmente o terceiro colocado da Fórmula 2 com a Carlin.
O norte-americano ganhou um forte aliado na concorrência pela segunda vaga na equipe britânica: o próprio Albon, possível companheiro de time no ano que vem. Foi o que revelou Jost Capito, chefe de equipe da Williams, em entrevista nesta terça-feira (25).
“Ele [Albon] apoia Logan, ele apoia um jovem piloto. Este é o seu carisma e a sua característica, ele está absolutamente alinhado com a entrada do jovem piloto na equipe”, contou Capito, que ainda disse que o tailandês “tem pressionado para ter Logan como segundo piloto” porque “é uma vontade dele também”.
Caso a negociação se concretize, a Williams seria representada, em 2023, por dois pilotos jovens. Albon tem 26 anos e apesar de ter acumulado passagens pela Toro Rosso e pela Red Bull, só neste ano, na escuderia britânica, conseguiu o status de piloto principal. Já Sargeant tem 21 anos e as suas únicas experiências na F1 foram em testes e no primeiro treino livre do GP dos EUA.
“Acho que temos o ambiente certo para jovens pilotos. Além disso, tem a situação de que Alex [Albon] apoia ter um novato, um piloto jovem, porque Alex é um líder de equipe. Ele tem experiência e ainda é um jovem”, disse o chefe da Williams.
Para estar na Fórmula 1 em 2022, Sargeant precisará conquistar os pontos necessários para a superlicença da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) na última etapa da F2, que será realizada nos dias 17 a 19 de novembro, no Circuito de Yas Marina, nos Emirados Árabes Unidos. Se o norte-americano terminar no mínimo em sexto na classificação final da categoria, ele conseguirá a pontuação necessária e estará no grid em 2023.
Segundo Capito, a Williams está preparada para escolher outro piloto caso Logan Sargeant não consiga a superlicença. “Tivemos que conversar com outros pilotos também e escolher as opções. Isso nos ajudou também a tomar a decisão final e a cobrir o risco se o Logan, por qualquer motivo, não consiga os pontos da superlicença.”