Os acidentes recentes criaram um problema orçamentário para a Williams na Fórmula 1.
No GP da Austrália, Alexander Albon bateu forte durante os treinos, danificou o chassi e só correu porque utilizou o carro de Logan Sargeant, que ficou fora da prova em Melbourne.
Na etapa seguinte, o GP do Japão, os dois pilotos sofreram acidentes: Sargeant bateu durante os treinos livres, enquanto Albon bateu na primeira volta da corrida.
Com apenas dois chassis disponíveis para os pilotos, a Williams corre para ter um terceiro disponível no GP da China, entre 19 e 21 de abril. Mas o chefe de equipe do time britânico, James Vowles, reconhece que não há recursos para garantir a opção.
“Claramente não temos toda a organização trabalhando apenas nos chassis”, disse Vowles, em declarações publicadas pelo site GrandPrix.com, indicando que as batidas vão atrapalhar a programação da escuderia para lançar atualizações do carro durante o ano. “Estamos trabalhando ao mesmo tempo nas peças e nas atualização, e tentando obter o rendimento.”
Segundo o site The Race, os gastos com reparos dos carros nas duas etapas superam a marca de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10,1 milhões em valores atuais). O orçamento máximo de cada time para a temporada – incluindo salários, desenvolvimento de carros e peças de reposição – é de US$ 135 milhões (quase R$ 682 milhões).
“Antes de acertar a barreira (de pneus no GP do Japão), eu estava pensando sobre os chassis”, disse Alexander Albon. “É exatamente o que não precisávamos. Então, sim, eu estava preocupado – não comigo, mas com o carro”, completou.