Presidente do Corinthians, Augusto Melo conversou com a imprensa nesta segunda-feira (10) e culpou a oposição pela saída da patrocinadora máster VaideBet.

Segundo Melo, os opositores não querem o bem do Corinthians e que a gestão atual tenha êxitos.

“Os opositores que não querem o bem do Corinthians. As pessoas que não aceitam que perderam a eleição. Será que são corintianos de verdade? Será que querem o bem do Corinthians? Quanto melhor eu deixar o Corinthians para o próximo presidente, maior o Corinthians será a cada gestão. É isso que eu faço aqui. Infelizmente, as pessoas não querem o bem do Corinthians e usam isso politicamente, para que a gente tenha esses problemas financeiros”, iniciou.

“Essas pessoas não querem o bem do Corinthians e ficam fazendo com que essas empresas se afastem do clube, para que a gente não tenha êxito na nossa gestão. A gente está passando por uma reformulação total, não é fácil, pegamos o clube numa situação financeiro muito pior do que a gente imaginava. Com muito trabalho, com uma diretoria competente, o Corinthians vai sair disso”, disse.

O presidente ainda falou sobre traição dentro da diretoria, mas disse estar corrigindo os rumos da gestão.

“Eu abri a coletiva dizendo que errei. Sou ser humano, errei e estou consertando. Traição é a pior que existe na Terra, e você nunca sabe de onde ela vem. E às vezes ela vem do lado que você menos espera. Então a gente erra, mas agora a caneta é minha. Agora eu vou errar pela minha caneta, pode me cobrar. Tentaram por toda forma me controlar, mas não vão me controlar. Eu ganhei uma eleição, tirei uma dinastia de 16 anos e me propus a fazer o melhor para o Corinthians. Eu trabalho nisso daqui por amor, eu coloco dinheiro do meu bolso. Em seis meses de gestão, eu não gastei um real. A única coisa que o Corinthians me paga é gasolina, e mais nada. Coloquei pessoas que esperava ter a expertise, mas estou trocando. Está aí uma nova diretoria que quer tirar o Corinthians dessa situação”, afirmou Augusto Melo.

Em outro momento, o presidente também ironizou a possibilidade de sofrer um impeachment. Ele afirmou que “ninguém dará um golpe” no Parque São Jorge.

"Impeachment? Isso não existe, não tem motivo para isso. São cinco questões que precisam passar, não existe, a gente nem pensa nisso. E golpe ninguém vai dar aqui, pode ficar tranquilo. Eu fui eleito pelo voto popular do sócio, tinha uma dinastia de 16 anos que ninguém aguentava mais. O sócio do clube apostou na gente e pode ter certeza que não vamos decepcionar".