Mais um clube da Premier League pode sofrer com os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Após o Chelsea, dessa vez o Manchester City, do multicampeão Guardiola, é quem pode ter sua vida colocada de ponta-cabeça, segundo a BBC Sports.
Situação começou após o Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan , proprietário do clube inglês e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, se encontrar com Bashar al-Asaad, presidente da Síria e suposto aliado de Putin, presidente da Rússia.
"Houve um massacre bárbaro e sustentado na Síria, co-liderado por al-Assad, e agora Putin está travando a mesma guerra de agressão contra a Ucrânia. E agora há pessoas que querem conhecê-los?”, disse o deputado trabalhista Chris Bryant na Câmara dos Comuns, em alusão ao dono do Manchester City.
Chris Bryant é o deputado que divulgou documentos que ligavam Abramovich, dono do Chelsea, ao governo russo e consequente levou o clube londrino a sofrer diversas sanções , por exemplo: não vender, renovar ou contratar jogadores.
O Governo Britânico acredita que o dono de Manchester City não contribui com a paz e questionou se ele merece realmente ser o proprietário do time inglês.
“O Reino Unido acredita firmemente que, na ausência de uma mudança no comportamento do regime sírio, o fortalecimento dos laços mina a perspectiva de uma paz duradoura e inclusiva”, afirmaram ao The Athletic do Foreign, Commonwealth e Office of Relações Exteriores.
Chelsea à venda
O empresário russo Romam Abramovich colocou o Chelsea à venda por 3 bilhões de libras (R$ 20 bilhões, na cotação atual). O magnata, que já entregou a administração dos Blues para a Fundação Chelsea, quer que a venda seja concluída o mais rápido possível, segundo o jornal inglês Daily Mail.
Em nota, o empresário disse que tomou a decisão entendendo que será pelo melhor interesse do clube, dos torcedores, dos empregados, e dos patrocinadores e parceiros.