A situação do Bahia é bem delicada para a 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de perder para o já rebaixado América-MG no fim de semana, o Tricolor não depende só de si para seguir na elite nacional.
Com 41 pontos, o Bahia precisa vencer o Atlético-MG nesta quarta-feira (6) – o Galo é o líder do returno e ainda sonha com o título --, além de torcer por um tropeço de Vasco ou Santos. O time carioca tem 42 pontos e enfrenta o RB Bragantino; já o Peixe, com 43, recebe o Fortaleza na Vila Belmiro.
Desta forma, o Bahia tem 68.9% de chance de cair para a Série B, segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O clube, no entanto, não é o único clube do Grupo City ameaçado de rebaixamento.
No futebol uruguaio, o Montevideo City Torque luta contra a queda. O time ainda tem um último jogo do Clausura, em que enfrenta o Nacional pela 15ª rodada.
O Torque, que esteve na disputa da Libertadores em 2022, chega para a rodada decisiva lutando contra o rebaixamento com Cerro e La Luz. Embora ocupe a 7ª colocação de 16 equipes no Clausura uruguaio, o time do Grupo City está ameaçado porque a regra no país vizinho é diferente.
Por lá, o regulamento prevê o “promedio”, um cálculo que faz a média de pontos dos últimos campeonatos para definir os três rebaixados do ano.
Segundo o jornal "El Observador", a pontuação máxima que o Torque pode atingir no “promedio” é 1,121. O La Luz chega no máximo a 1,108. Por fim, o Cerro tem ligeira vantagem e conseguirá 1,135 se vencer na última rodada. O Plaza Colonia já foi rebaixado.
O Bahia está vinculado ao conglomerado do Manchester City desde maio deste ano, quando vendeu a SAF ao grupo. O clube brasileiro fez contratações e reforçou o elenco, mas passou por troca de treinador (saiu o português Renato Paiva e chegou Rogério Ceni) e não conseguiu ser competitivo no Brasileirão.