Técnico do Botafogo desde abril deste ano, Artur Jorge tem a chance de fazer história se tirar o clube carioca "da fila" com um título na temporada 2024. Atualmente, o Glorioso é o líder do Campeonato Brasileiro e está na semifinal da Libertadores.
Em entrevista à Fifa, o técnico português colocou a final da Libertadores como “uma ambição muito grande”. Ele também afirmou que o Botafogo era “um gigante adormecido" quando aceitou o desafio de John Textor, dono da SAF do Alvinegro.
“O Botafogo confirmou aquilo que eu pensava, de ser um gigante adormecido, que com um projeto, com uma meta bem definida, me cativou para um desafio. E para mim, importante também, era a adrenalina que eu sentia de poder estar fora da minha zona de conforto”, disse Artur Jorge ao site da Fifa.
No papo com a entidade máxima do futebol mundial, o treinador português mirou a chance de levar o clube para uma final inédita de Libertadores como um dos maiores objetivos do ano.
“Eu tenho uma ambição muito grande de chegar à final [da Libertadores]. Temos um adversário com as mesmas condições em termos de possibilidades, que nós respeitamos muito. Sabemos das dificuldades que iremos encontrar, mas sabemos também das nossas capacidades, que é possível, sabemos que nesta altura estamos a um pequeno passo de atingir um marco histórico no clube, de chegar aonde nunca chegamos”, disse.
O Botafogo enfrenta o Peñarol-URU na semifinal da Libertadores. O primeiro confronto é nesta quarta-feira (23), às 21h30, no Nilton Santos. Na próxima semana, o Glorioso visita o clube uruguaio.
“Este, para mim, é um objetivo [ir à final] muito, muito importante, tendo em conta que foi um longo percurso, que não começou comigo nos playoffs que foram feitos. Mas onde, em dado momento, na fase de grupos, estávamos dados como mortos para a competição, e uma vez mais mostramos o que temos enquanto interior, o que somos, quando acreditamos naquilo que fazemos e naquilo que temos como meta”, acrescentou.