Após virar SAF, Cuiabá diz que meta em 2022 ainda é permanência na Série A

Cristiano Dresch, vice-presidente do Dourado, falou à Rádio Bandeirantes sobre os planos do clube

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, explicou em entrevista ao programa Os Donos da Bola, da Rádio Bandeirantes, o que muda depois de o clube se tornar o primeiro da Série A a adotar o modelo de Sociedade Anônima de Futebol, a SAF. 

“É uma mudança muito boa, que nos permite, por exemplo, captar recursos da lei de incentivo ao esporte. A SAF tem um regime de tributação especial, é um incentivo fiscal do governo, digamos assim. Como clube-empresa, o Cuiabá gastou em dezembro R$ 600 mil em impostos, valor que agora podemos reduzir em 90%. São vários benefícios que nos dão condições de ser mais competitivos e investir mais. Isso também abre possibilidade de receber investimento nacional e internacional, mas a venda de parte do clube não é um plano a curto e médio prazo”, explicou o dirigente. 

Em sua primeira participação na elite do futebol nacional, o Dourado oscilou, mas garantiu o objetivo de não cair após empatar com o Santos na última rodada do Brasileirão e fechou o campeonato na décima-quinta colocação, o que inclusive rendeu uma vaga na Sul-Americana 2022. “O Cuiabá fez o primeiro jogo no Morumbi, no Mineirão, no Maracanã desde sua história. É uma mudança de realidade muito grande jogar na Série A, com uma cobertura de mídia incomparável”, afirmou Dresch. 

“No futebol tem que ter pés no chão. Quando chegamos a estar em nono, décimo, perguntavam de Libertadores e Sul-Americana, mas no futebol você tem que ser frio e realista. Em 2022 o principal objetivo continua sendo a permanência. A Sul-Americana foi a cereja do bolo, digamos assim, mas nosso foco é reforçar para a Série A, e consequentemente, na Sul-Americana. Inclusive estamos monitorando jogadores no mercado sul-americano para reforçar o elenco”, completou. 

Na entrevista à Rádio Bandeirantes, o vice-presidente do Cuiabá ainda revelou que um processo corre em São Paulo para apurar quem foram os responsáveis por disseminar fake news envolvendo a saída do técnico Alberto Valentim após a primeira rodada do Brasileirão. “Foi algo difícil, que envolveu nossas famílias, e já começamos levando pancada na cabeça, mas felizmente seguimos em frente”, disse.

Dresch também falou sobre Clayson, afastado antes do jogo contra o Santos após ser acusado de agredir uma mulher. “Foi um episódio em que ele assumiu a participação e a partir deste momento o desligamos imediatamente e estamos tratando com o Bahia para rescindir o contrato”, concluiu. 

Confira a entrevista com o dirigente do Cuiabá na íntegra no vídeo acima. 

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