A nova Superliga Europeia está oficialmente suspensa apenas 48 horas após seu anúncio. A confirmação foi feita pela organização do grupo na noite desta terça-feira (20), poucas horas após os seis clubes ingleses voltarem atrás e deixarem o grupo de clubes fundadores.
Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham divulgaram um comunicado anunciando a desistência da organização. Em comunicado, a Superliga disse que esses clubes foram pressionados para sair do grupo.
Os cartolas explicaram que a liga vai "reconsiderar passos mais apropriados para reformular o projeto".
“Estamos propondo uma nova competição europeia porque o sistema existente não funciona. Nossa proposta se baseia em permitir o esporte a evoluir enquanto gera recursos e estabilidade para toda a pirâmide do futebol, incluindo ajuda para superar as dificuldades financeiras vividas por toda a comunidade do futebol na pandemia”, disse a Superliga em comunicado.
Dos 12 fundadores, portanto, restaram oficialmente somente o trio espanhol (Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid) e o trio italiano (Milan, Juventus e Inter de Milão) - mas já há notícias na imprensa europeia que os rivais de Milão devem seguir o mesmo caminho. O Atlético de Madrid também deu indícios de que também pode sair.
Todo esse impasse resultou na renúncia de Ed Woodward ao cargo de presidente do United.
Durante a manhã desta terça-feira, a Premier League e a FA, principais entidades do futebol inglês, já haviam se manifestado contra a criação da competição.
Já o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, reiterou que os clubes e jogadores envolvidos na proposta de criação da competição dissidente podem ser banidos "o mais rápido possível" de todas as competições europeias e da Copa do Mundo.
Os 12 clubes fundadores da Superliga são Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, da Inglaterra, Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid, da Espanha, e Inter de Milão, Juventus e Milan, da Itália.
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