Após o empate em 2 a 2 contra o Fluminense, pela 17ª rodada do Brasileirão, Rogério Ceni, do São Paulo, falou sobre a polêmica no Choque-Rei, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Tricolor levou a decisão pela vaga na próxima fase, após um pênalti ser dado no tempo regular.
Após revisão no VAR, Vuaden, árbitro de jogo, confirmou que Calleri sofreu uma carga de Gustavo Gómez, do Palmeiras, e deu o penal, mas imagens mostram que o camisa 9 Tricolor estava impedido e, por isso, lance não seria válido.
Durante a coletiva, Ceni disse que nada é concreto, mas a CBF podia traçar a linha para acabar com as suposições. Treinador afirmou que mesmo sendo tarde, a entidade máxima do futebol brasileiro devia se posicionar sobre o que aconteceu.
“Até agora, ninguém traçou a linha. Todo mundo só falou, mas (a CBF) poderia ter traçado a linha para a gente saber. Visualmente, contra o Ceará eu achava que o jogador (Mendoza) estava (impedido). A linha traçou, e acharam um jeito e não deram impedimento. Mesmo que atrasado, poderia traçar a linha para a gente ter certeza do que aconteceu. Se foi engano, esquecimento ou se estava em condições. Importante, mesmo que tarde, esclarecer sempre”, disse.
Após toda a polêmica, a CBF afastou todos que estavam no VAR na partida e admitiu que acontece um erro ao não traçar a linha.
"Tinha que ter traçado a linha. Se estivesse impedido, tinha que marcar o impedimento. Quando chamam em lances capitais como aquele... Acho que não foi traçada a linha. No campo dá para imaginar que não foi pela velocidade e decisão tomada. Se estava impedido, tem que traças a linha, estava impedido não vale o gol. A bola na mão, se foi para proteger o rosto, tem que ser justo e marcar", afirmou.
Em imagens que circulam nas redes sociais alguns torcedores acreditam que Calleri estava impedido na origem da jogada e o Palmeiras foi prejudicado pela arbitragem.