Contratado no final de maio, Marcos Guilherme vai se firmando no Santos e ganhando espaço no ataque ao lado de Marinho e Kaio Jorge. Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, na Rádio Bandeirantes, o ex-jogador do Inter falou sobre a rápida adaptação ao clube alvinegro.
“A confiança do Fernando Diniz e da diretoria e a forma como os jogadores me receberam com certeza deixaram as coisas mais fáceis. O Santos é um lugar leve, tem a alegria no DNA e é um clube que te deixa à vontade. Isso se reflete dentro de campo”, destacou.
Sobre Diniz especificamente, Marcos Guilherme disse estar impactado pelo trabalho do treinador que o indicou ao Peixe pouco depois de assumir o comando no início de maio.
“O Santos tem o DNA ofensivo, de ter sempre a bola e ser agressivo, e o Diniz traz isso também. Estamos evoluindo a cada dia e entendendo melhor a filosofia dele. O Diniz é um cara intenso. Ele imprime em treinos e jogos uma intensidade que vi em poucos treinadores. Isso é importante para mim e para todo elenco. Estamos empolgados com o trabalho dele”, afirmou.
Para Marcos Guilherme, o torcedor alvinegro pode sonhar alto nesta temporada. "Queremos brigar por todas as competições, pela história do Santos e por nossa vontade também. É um ano de reconstrução, mas a gente acredita e trabalha forte. Ano passado, com todas as dificuldades, o Santos decidiu a Libertadores e quase foi campeão. Esse ano não é diferente. Estamos nos dedicando para tentar conquistar títulos”.
Para isso, o Santos vai contar com o retorno de Carlos Sánchez. Depois de romper o ligamento e ficar oito meses e meio afastado dos gramados, o uruguaio foi relacionado para a partida desta quinta-feira (23), contra o Grêmio, pelo Brasileiro.
“Estamos muito felizes. Sabemos da importância dele para o grupo, para o clube e para a torcida. O Sánchez vai agregar muito. É um cara que dá confiança, que decide e uma referência para nós”, disse Marcos Guilherme.
O atacante falou também sobre o sorteio da Copa do Brasil, que colocou a Juazeirense, da Bahia, no caminho do Santos nas oitavas de final. “Não tem jogo fácil. Se chegou até aqui é porque é um time de qualidade”, concluiu.