Finalista inédito do Campeonato Paulista, o Água Santa busca fazer história mais uma vez no futebol de São Paulo. O clube, que nasceu em 1981 em Diadema para disputar campeonatos de várzea, teve uma ascensão meteórica depois de se profissionalizar, em 2011, e agora desafia o Palmeiras na decisão estadual.
Se há 12 anos tenta se firmar no futebol profissional com um calendário anual, o Água Santa tem bom histórico na várzea e conquistou a cidade do ABCD paulista.
A seguir, veja sete façanhas do desafiante ao título do Paulistão em 2023.
1. O Água Santa foi fundado em 1981 inicialmente para disputar campeonatos de várzea.
2. O clube se profissionalizou trinta anos depois de sua fundação. Ou seja, seguiu como time de várzea até 2011.
3. No futebol amador, o Água tem campanhas relevantes. Entre elas, o título da Copa Kaiser do Grande ABC de 2002 e o vice-campeonato da Copa Uniligas de 2008.
4. No profissional, o Netuno teve uma ascensão meteórica. Foram três acessos consecutivos no estado de SP: o clube iniciou na Segunda Divisão em 2013; subiu para a Série A3 em 2014; depois para a Série A2, em 2015; e chegou à Série A1 em 2016.
5. Em 2016, estreando na elite paulista, o Netuno surpreendeu e “arrasou” o Palmeiras. À época, goleou o adversário da final do Paulistão por 4 a 1. A derrota colocou em crise o time alviverde, que futuramente seria campeão brasileiro daquele ano.
6. Lembra disso? Depois da goleada, o jornalista Felippe Facincani teve um áudio vazado e viralizou. Ele fez um duro desabafo, dizendo que era o maior vexame da história do Palmeiras. Ele citou que o Água Santa era um ‘time de várzea’ e que o Palmeiras ‘tinha que nascer de novo’. Sobrou ainda para o técnico Cuca e alguns medalhões daquele elenco.
7. E a torcida? Diadema parece engajada com o time. Prova disso é a classificação para a final estadual, que rendeu ao Água o terceiro maior público da Vila Belmiro em 2023. O jogo contra o RB Bragantino registrou 11.507 pessoas no estádio do Peixe.