A realização da Rolex 6 Horas de São Paulo a partir de 2024 marca não apenas a volta do WEC ao Brasil após dez anos. Para a Prefeitura de São Paulo, é uma ampliação da aposta no automobilismo como fonte de desenvolvimento econômico.
A etapa brasileira do Campeonato Mundial de Endurance, no Autódromo de Interlagos, havia acontecido antes entre 2012 e 2014. Em 2024, a cidade conta também com provas de Fórmula 1 e de Fórmula E, além do próprio WEC - a categoria elétrica corre no Brasil desde a temporada 2022/2023.
“A gente trabalho muito para trazer a questão do desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, e exposição positiva da cidade para o país e para o mundo”, destacou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) em entrevista coletiva nesta segunda-feira (25).
“A gente tem esses eventos, recebe muita gente de outras cidades, estados e de fora do país. Temos taxistas e motoristas de aplicativo trabalhando mais, hotéis e espaços culturais sempre fomentando a economia da cidade de São Paulo”, completou.
Para o exterior, com mais de 150 países recebendo as imagens da transmissão da prova, a expectativa do chefe do Executivo paulistano é exibir uma imagem positiva da cidade. Para o cenário interno, destacar melhoras nos números da economia – segundo o Governo do Estado de São Paulo, a região metropolitana da capital paulista registrou um crescimento de 0,8% na força de trabalho entre o segundo e o terceiro trimestres de 2023.
Assim, com o WEC, São Paulo reforça a aposta do automobilismo na economia. O contrato com a categoria foi assinado inicialmente por cinco temporadas, até 2028.
“Começamos a conversar com o WEC em 2022, e os diálogos foram avançando. Fomos demonstrando o potencial da cidade, a possibilidade de retorno do WEC em uma década e como a cidade foi se desenvolvendo”, afirmou Ricardo Nunes, que aposta na paixão do público pelo esporte a motor como um incentivo para as provas.
“Aqui na cidade se São Paulo e no nosso país, o Brasil, temos uma paixão muito grande pelo automobilismo. Neste ano, a gente chega aos 30 anos que nos despedimos do querido Ayrton Senna. Tantos e tantos corredores e piloto levaram o nome do nosso país para o mundo, e deixam essa marca indelével do carinho pelo automobilismo.”