No dia 11 de fevereiro de 2012, Whitney Houston foi encontrada morta em uma banheira de um quarto de hotel em Los Angeles, no estado norte-americano da Califórnia. Acabava ali a trajetória de uma artista gigante, que completaria 60 anos em 2023. Anos depois, seu legado ainda é palpável no universo musical. Tanto, que ainda este ano no Brasil estreou “Whitney Houston: I Wanna Dance with Somebody”, um filme que conta parte da história da cantora.
Whitney começou cantando na igreja quando ainda era criança. Ella era filha da cantora gospel Cissy Houston, prima da cantora Dionne Warwick e sua família era próxima de Aretha Franklin. Ou seja, a música estava totalmente entranhada em seu ser.
Em 1983, ela estava cantando ao lado de sua mãe em uma casa noturna e foi vista por representante da gravadora Arista Records, que convenceu o presidente da empresa, Clive Davis, a acompanhar uma performance dela. Impressionado, o empresário ofereceu um contrato à artista.
Em 1985 ela lançou seu primeiro álbum, chamado “Whitney Houston”. Em 1987, veio o segundo, “Whitney”. Ambos produziram uma série de hits e venderam milhões de cópias. Além do sucesso comercial, a artista chamou a atenção por sua enorme capacidade vocal.
Assim se iniciava uma carreira de sucesso, que atingiu o auge em 1992 com o lançamento do filme “O Guarda-Costas”. Além de estrelar o longa, o que marcou a estreia de Whitney como atriz, ela foi responsável por gravar as canções da trilha sonora. O disco vendeu mais de 45 milhões de cópias e se tronou a trilha sonora mais vendida da história.
Além disso, ela também produziu o hit mais icônico da carreira de Whitney: “I Will Always Love You”, que também se tornou o single físico mais vendido já lançado por uma artista feminina. A música ganhou o Grammy de melhor gravação do ano.
Também em 1992, Whitney se casou com o cantor Bobby Brown, com quem teve uma filha, Bobbi Kristina. Com o tempo, problemas começaram a afetar a carreira de Whitney.
O casamento com Brown se tornou cada vez mais conturbado, com uma série de problemas que vieram a se tornar públicos. Além disso, a artista também lutou com o vício em drogas.
Em 2009, após uma pausa de anos da música, Whitney lançou o álbum “I Look To You”, que atingiu considerável sucesso comercial e que parecia anunciar que as turbulências estavam todas no passado.
Entretanto, em 2010, a artista realizou a turnê “Nothing But Love”, que teve uma má recepção tanto da crítica quanto do público, que reclamou da condição vocal da cantora. No ano seguinte, a cantora entrou em um certo de reabilitação, citando problemas com drogas e álcool.
No dia 11 de fevereiro de 2012, logo antes da cerimônia dos Grammy Awards, Whitney foi encontrada desacordada dentro de uma banheira em um quarto do hotel Beverly Hilton. Mais tarde, médicos tentaram reanimá-la, mas constataram que ela estava morta.
Mais tarde, autoridades declararam que a causa da morte foi um afogamento acidental dentro da banheira, além de uma doença arterial coronariana e uso de cocaína. Legistas constataram que havia traços de cocaína no corpo da cantora, que indicavam que ela usou a substância pouco antes de sua morte.
Apesar das circunstâncias trágicas de sua morte, a música de Whitney Houston segue inspirando novas gerações até hoje.
