Vidas Passadas: filme indicado ao Oscar 2024 retrata melancolias da vida

O longa é o título de estreia da cineasta sul-coreana Celine Song e é estrelado por Greta Lee, Teo Yoo e John Magar

Da Redação

O romance “Vidas Passadas”, estrelado por Greta Lee (“The Morning Show” e “Boneca Russa”), Teo Yoo (“Love to Hate You” e “Money Game”) e John Magaro, (“First Cow – A Primeira Vaca do Mundo” e “Crisis in Six Scenes”), foi indicado ao Oscar 2024 nas categorias de Melhor Filme e Roteiro Original.  

O longa-metragem acompanha os encontros e desencontros de Na Young e Hae Sung ao longo dos anos. Eles se conheceram ainda crianças na Coreia do Sul e perderam o contato após Na Yorg, que se torna Nora, se mudar para o Canadá com a família.

Após 12 anos, e em momentos diferentes da vida, Na Young e Hae Sung se reencontram pelo Facebook e começam uma relação à distância. No entanto, os personagens se afastam novamente e decidem viver caminhos separados. 

“É interessante que o nome do filme já diz tudo: vidas passadas. Tem uma alusão aí à conexão que as pessoas têm de outras vidas. É uma questão oriental, mas a gente também tem isso no ocidental (...), é um filme de desencontros e reencontros e sobre vida real”, comenta a colunista de cinema da BandNews FM Flávia Guerra. 

Novamente muitos anos se passaram e já adultos (e com os sentimentos aflorados), Hae Sung viaja à Nova York para o tão esperado reencontro. Segundo a jornalista, o filme retrata a vida comum, a rotina e a naturalidade do que é viver a vida: 

“É um filme sobre conexão também, esse filme induz a gente a achar que vai ser uma comédia romântica ou ultrarromântica. Mas a vida, às vezes, é isso aí. Têm conexões que você cria com pessoas que marcam a sua vida inteira e o momento ali não tinha uma trilha sonora, uma luz de velas, um musical”. 

Para concluir, Flávia pontuou: “Então é sobre isso, ele tem até um anticlímax e você torce para o contrário, mas você sabe que a vida não é assim. É muito melancólico, mas ao mesmo tempo é lindo”. 

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