Tirullipa diz que fazer humor para brasileiros é mais difícil: "Tem que rebolar"

O Circo do Tirú mistura elementos do palhaço raiz com a tecnologia internacional em São Paulo

Da Redação

Tirullipa mistura brasilidade com tecnologia internacional em circo
Divulgação

Tirullipa é um dos humoristas mais amados do país e, com o Circo do Tirú, tem chamado a atenção por apresentar um espetáculo de nível internacional em São Paulo. Com mais de 65 milhões de fãs nas redes sociais, o filho de Tiririca falou sobre as referências internacionais de seu circo e afirmou que fazer humor para brasileiros é uma missão desafiadora.

O humorista contou que viajou o mundo em busca de inspiração, conheceu a magia dos espetáculos da Broadway e Cirque du Soleil, mas usou sua bagagem de brasilidade para montar o aclamado musical “Abracadabra”. Tirullipa contou que sentiu falta da emoção que só os brasileiros sentem na plateia e, por isso, escolhei manter elementos tradicionais dos circos nacionais. “Achei lindo, mas quero o humor brasileiro misturado com o que tem de bom lá fora. Fomos buscar aquilo que de fato impressiona, porque costumo dizer que os gringos impressionam, mas nós temos a nossa graça, o nosso humor”, disse.

Fazer humor para americano é mais fácil. Aqui temos que rebolar para fazer as pessoas riem. Eles saem do trabalho estressado, pega trânsito em São Paulo. O brasileiro é diferente.

Sendo assim, de acordo com o próprio humorista, o Circo do Tirú é a mistura do palhaço “raiz” com o melhor da tecnologia do que está rolando no mundo.

“Abracadabra - Um Circo Musical de Frederico Reder” homenageia a infância de avós, pais e filhos presentes no auditório. Ao lado das filhas Lunna, de 8 anos, e Layla, de 12, Tirullipa consegue prender a atenção dos pequenos com tecnologia de última geração: mega telão de led, mais de uma tonelada de sonorização, dez toneladas de cenários e mais de 250 refletores de luzes interativas.

Quem visita o Circo do Tirú acompanha um verdadeiro espetáculo no qual o humorista solta a voz e emociona no maior estilo “quem sabe faz ao vivo”. “Colocamos orquestra, que é a coisa mais linda do mundo, temos músicos tocando ao vivo. Nada é gravado, eu canto ao vivo. Contratamos bailarinos que também cantam”, disse Tirullipa. "É um musical misturado com tudo do circo tradicional e uma roupagem gringa, com pegada da Broadway, porque também buscamos o que eles têm de melhor", completou.

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