Tatá Werneck foi convocada nesta semana para prestar esclarecimentos à CPI das Criptomoedas, que investiga fraudes envolvendo pirâmides financeiras. A apresentadora e humorista foi chamada à Comissão para oferecer mais informações a respeito da relação com a empresa Atlas Quantum, que é alvo da investigação.
De acordo com a equipe jurídica de Tatá, formada pelos advogados Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes, a notícia da convocação “causou grande perplexidade”. A apresentadora atuou como garota propaganda da empresa há cinco anos. Os advogados da artista falaram à reportagem do Band.com.br sobre o assunto.
“É óbvio que se Tatá soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando seus consumidores, ela jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa, cabendo destacar que Tatá nunca investiu na Atlas; nunca foi sócia da Atlas ou teve qualquer participação nos rendimentos da Altas. Tatá foi somente uma prestadora de serviços sem qualquer envolvimento com as atividades e rotina da Atlas”, declarou Brajterman.
Brajterman questiona como a sua cliente poderia imaginar o envolvimento da empresa com um esquema de fraude financeira. “Ora, se o Banco Central, a CVM, o Ministério Público, a Receita Federal e os demais Órgãos Reguladores permitiam a atividade da Atlas junto ao grande público, como poderia a Tatá, que é somente uma atriz, adivinhar que essa empresa teria alguma atividade ilegal?”, diz.
Além de Tatá, outros famosos também foram convocados para a mesma CPI, como Cauã Reymond, Marcelo Tas e jogadores de futebol, como Ronaldinho Gaúcho.