Quem é Maurício Kubrusly, jornalista que tem demência e que marcou época no 'Fantástico'

Por Agência Estado

O dominical da Globo retratou a atual situação do repórter, que ganha um documentário sobre sua vida na próxima quarta-feira, 4, no Globoplay. Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí (leia a crítica aqui) é dirigido por Evelyn Kuriki e Caio Cavechini e relembra a trajetória do repórter ao longo de décadas de profissão, traçando paralelos com a delicada situação em que ele se encontra.

Na reportagem, Kubrusly foi descrito como o jornalista responsável por ter "mudado a forma de cobrir cultura no Brasil". O repórter acumulou passagens por veículos como Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo e Rádio Excelsior. O primeiro grande sucesso de sua carreira veio com a criação da revista Somtrês, publicação mensal que se debruçava sobre o universo musical e aparelhos sonoros. A Somtrês foi publicada durante a década de 1970 e 1980 e ganhou um status importante na cena brasileira de música.

Foi na TV Globo, no entanto, que ele encontrou o seu espaço. Kubrusly participou de coberturas importantes como de Copas do Mundo, de Jogos Olímpicos e de cerimônias do Oscar, mas chegou ao ápice de sua carreira no Fantástico. Além de matérias sobre cultura e comportamento, o jornalista se destacou com o quadro Me Leva Brasil. Nele, Kubrusly contava histórias inusitadas e curiosas de pessoas ao redor do País. A atração ganhou o público ao mostrar a diversidade brasileira e se tornou um quadro essencial do Fantástico ao longo dos anos 2000. O sucesso foi tamanho que Me Leva Brasil chegou a virar livro em 2005.

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