Presidente da Liga SP admite intenção de mudar dia dos desfiles das Escolas de Samba

Sidnei Carriuolo destacou que promover uma noite de desfiles de carnaval na sexta-feira é uma missão muito estressante e destacou que a LIGA-SP considera modificar essa agenda

Da Redação

Sidnei Carriuolo, Presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA-SP), confessou que tem a intenção de modificar a agenda do carnaval de São Paulo. Em entrevista exibida nesta terça-feira (10) ao Carnaval Sem Julgamento, da Band, o sambista disse querer parar com os desfiles que acontecem tradicionalmente às sextas-feiras na capital paulista para evitar contratempos que costumam atrapalhar a abertura dos desfiles do Grupo Especial.

O Presidente da LIGA-SP contou que promover uma noite de desfiles de escolas de samba do grupo especial em um dia útil é um desafio. “É uma intenção porque nos favorece, favorece o grande contingente. Vocês não têm noção do estresse que é você trabalhar na sexta-feira e desfilar para a primeira escola…”, disse.

Atualmente, os desfiles das escolas de samba dos grupos especiais de São Paulo e Rio de Janeiro acontecem ao longo dos quatro primeiros dias de carnaval. Na sexta e sábado, desfilam as escolas de São Paulo. No domingo e na segunda de carnaval, as escolas do Rio de Janeiro. Sendo assim, as escolas de São Paulo são as únicas que desfilam em dia útil no carnaval.

Sidnei afirmou que, apesar da intenção, essa ainda não é uma realidade por conta do acordo que a LIGA-SP tem com a emissora que faz as transmissões do carnaval paulistano na TV. “É uma questão de acerto com uma empresa que vai nos transmitir, mas seria uma vontade da LIGA”, afirmou.

Bruno Chateaubriand elogia desejo da LIGA-SP de cancelar desfiles às sextas

Bruno Chateaubriand, apresentador do Carnaval Sem Julgamentos e especialista na cobertura do carnaval, elogiou o desejo de Sidnei para o futuro do carnaval paulistano. “Eu acho inteligentíssima sua colocação sobre esse ponto de vista. Acho que esse é um caminho a se percorrer, né? Aí pensar estruturalmente. São Paulo vai ter a máquina dela de forma independente do Rio de Janeiro, e não vai pensar mais em estar acoplado”, disse.

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