Pé-frio? Entenda a fama de Mick Jagger que "ameaça" o Barcelona em clássico

O time fez uma homenagem aos Rolling Stones para uma partida contra o Real Madrid e ignorou a "má-sorte"

Da Redação

Rolling Stones
Reprodução

Além de ícone do rock and roll, Mick Jagger é um grande conhecido do futebol, e não é pelo talento em campo, e sim por ser pé frio. Entretanto, para o Barcelona, parece que isso não importa. Isso porque o clube catalão informou que usará uma camisa em homenagem aos Rolling Stones na partida contra o Real Madrid, que acontece no dia 28 de outubro, no Estádio Olímpico.

A mistura surpreendeu os amantes de futebol, isso porque nas camisetas, normalmente, apenas os logos dos patrocinadores costumam ser estampados, mas aí está o pulo do gato: a iniciativa partiu do principal patrocinador do time, o Spotify. Com isso, o clube utilizará o logo dos Rolling Stones (a linguinha) para o clássico.

Os Rolling Stones foram escolhidos para a homenagem do Barcelona por conta do momento de “renovação” da banda. Isso porque eles lançarão, no próximo sábado, um novo álbum, chamado “Hackney Diamonds” e é a primeira vez em que a banda lança músicas inéditas desde 2005. 

Antes, o clube catalão já havia homenageado artistas como Drake e Rosalía. “Vamos torcer pelos jogadores que estarão em campo, bem como pelos torcedores de todo o mundo que assistirão a esta partida icônica”, disse a banda após a homenagem.

As camisas com o símbolo dos Stones estarão à venda em uma edição limitada. Serão 1.899 unidades iguais às utilizadas pelos atletas no campo e outras 22 unidades exclusivas, assinadas pelos jogadores dos times masculino e feminino.

Mas afinal, por que Mick Jagger ganhou fama de pé-frio?

Tudo começou na Copa do Mundo de 2010, com a sequência de derrotas presenciadas pelo astro da música na África do Sul. Em  2014, quando o vocalista veio ao Brasil assistir aos jogos e nada mudou, ele viu todos os times que torceu sendo eliminados, inclusive a seleção brasileira, que perdeu de 7x1 para Alemanha. 

"Eu posso ser responsável pelo primeiro gol alemão, mas não pelos outros seis", brincou Mick Jagger em entrevista ao "The Sun" na época. A marotona acompanhou o cantor nas copas seguintes e toda vez que ele se manifestava em prol de um time nas redes sociais, eles perdiam.  Não demorou para a internet batizar o cantor como pé-frio. Mas se tem uma coisa que ele entende é: ganhar dinheiro com a música.

Bilionário, pai de oito filhos e dono de imóveis…

No que depender de Mick Jagger, os seus filhos não devem receber a herança de US$ 500 milhões, o equivalente a quase R$ 2,5 bilhões, após o seu falecimento. Em entrevista recente ao Wall Street Journal, o músico do Rolling Stones foi questionado se planeja vender os direitos de suas músicas e fez uma revelação.

Mick Jagger (Foto: Reprodução)

Se ele fizesse isso, os filhos herdariam o dinheiro, e não precisariam lidar com a administração complexa destes direitos. Isso é uma prática comum nesse universo, vários músicos estão vendendo seus catálogos por quantias bilionárias.

O astro britânico tem 459 obras musicais e 3.540 gravações cadastradas no banco de dados do ECAD. Suas obras musicais são as composições, com letra e/ou melodia e em parceria ou não. Já as gravações são registros de obras musicais disponibilizadas digitalmente (como no streaming) ou em suporte físico (como um DVD). 

Mas Jagger diz que não planeja vender, e dá a entender que prefere que o seu dinheiro seja doado para instituições de caridade “para fazer algo de bom pelo mundo”, e que não vá para a sua família. “As crianças não precisam de US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) para viver bem”, explica o cantor.

Além de sua fortuna, o cantor tem um extenso portfólio imobiliário.  Entre propriedades na Europa e nos Estados Unidos, são milhares de dólares investidos, veja alguns imóveis que Jagger tem: 

  • Castelo no sul da França, que adquiriu por US$ 3 milhões em 1982, segundo o Daily Mail;
  • Casa na Flórida, que comprou para a namorada, mas colocou à venda;
  • Propriedade à beira-mar na Sicília e uma casa de férias na ilha de Mustique, que ele aluga a hóspedes;
  • Apartamentos na cidade de Nova York, EUA.

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