Considerada a participante mais autêntica da 2° temporada, Kadige, proprietária do El Maktub, abriu o jogo e revelou, em entrevista exclusiva ao Portal da Band, como foi encarar o Pesadelo na Cozinha. O restaurante árabe ficou marcado pelas discussões impactantes entre a dona do estabelecimento e Jacquin, além das brigas em família que dominavam as principais cenas do episódio.
Por causa da pandemia, o restaurante não conseguiu lucrar como o esperado e precisou se adaptar durante a crise. “Mesmo com o up que o programa deu, nós não tivemos muito tempo para trabalhar”. Hoje, segundo a proprietária, o El Maktub funciona apenas por delivery, já que os shows de dança do ventre, marca registrada do espaço físico, se tornaram inviáveis para os dias de hoje.
Para aproveitar o espaço deixado por Pesadelo, Kadige e seu filho arriscaram um novo segmento: o Boteco 647. O atual estabelecimento é especializado em torresmo de rolo e já até ganhou o selo de qualidade do chef Jacquin, além de ser muito bem avaliado na internet.
Para trabalhar no atual restaurante, Kadige manteve apenas Mike daquela equipe que estava presente quando o episódio foi ao ar. O restante do time, que na época eram quase todos parentes dos proprietários, fazem apenas alguns bicos hoje.
Fazendo um balanço de tudo que aprendeu com o chef, Kadige ressaltou que o maior aprendizado foi a forma de administrar à equipe: “Não dá certo trabalhar com família. Antes que chegasse ao ponto de interferir na relação pessoal, eu cortei”. Vale ressaltar que o jeito espontâneo da proprietária era motivo para grandes discussões no episódio: “As pessoas me comparam com a Dercy Gonçalves”.
O sucesso de Pesadelo na Cozinha repercute até hoje na vida da empresária. Apesar das circunstâncias terem feito Kadige se cansar do El Maktub, o reconhecimento nas ruas foi algo que surpreendeu a proprietária: "Sou muito grata ao programa. Todo mundo pedia para tirar foto comigo, me senti uma artista, mas confesso que morria de vergonha”.