Palácio de Buckingham diz que acusações de racismo de Harry e Meghan são "preocupantes"

Palácio de Buckingham quebra o silêncio

Da Redação, com Jornal da Band

A família real britânica reagiu à polemica entrevista de Meghan Markle e disse que leva muito a sério as questões sobre racismo levantadas pela mulher do príncipe Harry. As informações são de Felipe Kieling no Jornal da Band

Depois de muita pressão, o Palácio de Buckingham quebrou o silêncio. Por meio de uma nota curta, afirmou que a família ficou triste ao saber do sofrimento que Meghan passou. Sobre a acusação mais grave, de racismo, a nota diz que é algo preocupante e que será resolvido internamente. E termina afirmando que Harry, Meghan e o filho Archie serão sempre integrantes amados da família real. 

Não é uma crise como outra qualquer. Os ataques, desta vez, não vêm de tabloides ou de pessoas de fora da família real britânica. 

 

O príncipe Harry disse fora do ar à entrevistadora Oprah Winfrey que quem questionou qual seria o tom de pele do filho Archie quando Meghan estava grávida não foi a rainha Elizabeth, nem o marido, o príncipe Phillip. 

Nesta terça, o Príncipe Charles esteve em um centro de vacinação, mas se recusou a comentar a polêmica. 

A família real é uma instituição de 1.200 anos, financiada com dinheiro público e que sobrevive há tanto tempo por ter um forte apelo popular. Esse é um episódio que tem divido opiniões no Reino Unido e gerado muito debate sobre racismo em território britânico.  

Nesta terça, foi a vez do pai de Meghan dar mais uma declaração polêmica. Thomas Markle, que já vendeu fotos e histórias para tabloides sensacionalistas, foi novamente contra a filha.

"Eu não acho a família real britânica é racista. A questão sobre qual a cor do bebê ou o quão escuro ele seria, eu acho, eu espero que tenha sido apenas uma pergunta idiota de alguém", declarou. 

A polêmica levou também à demissão de um dos mais famosos apresentadores de TV no Reino Unido. Piers Morgan disse ontem não acreditar em uma palavra do que Meghan dizia sobre a recusa do palácio em ajudá-la a enfrentar depressão e pensamentos suicidas. 

Os comentários renderam mais de 40 mil queixas de espectadores e uma investigação foi aberta. Confrontado com as declarações no programa de desta terça, o apresentador abandonou o estúdio ao vivo. 

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