Aos 51 anos, o apresentador Otaviano Costa contou em suas redes sociais que foi diagnosticado com aneurisma da aorta e precisou passar por uma cirurgia de urgência para evitar o rompimento.
“Há mais ou menos 30 dias, a minha vida virou de cabeça para baixo. Estava ótimo de saúde, não tinha nenhum sintoma, mas tinha uma dorzinha que estava me incomodando aqui… Como eu não tinha como fugir para São Paulo para fazer o meu check-up rotineiro há mais ou menos dois anos, e entender o avanço das minhas condições físicas e de saúde, resolvi me consultar, no dia 6 de junho, quinta-feira, antes do aniversário da Flavinha”, explicou Otaviano.
Segundo o apresentador, ele deixou o Rio de Janeiro e veio para São Paulo com sua equipe médica para iniciar o tratamento no hospital Sírio-Libanês. “Em um simples ecocardiograma, ele detectou o avanço de algo que estava colocando minha vida em risco. Estava com um aneurisma da aorta ascendente torácica, em um nível muito perigoso, que a qualquer momento, por eu não estar com nenhum sintoma externo detectável, poderia ter o rompimento da minha aorta e assim seria irreversível”, afirmou.
O artista ainda explicou que a gravidade do seu diagnóstico. “O aneurisma é o inchaço da veia e, no meu caso, foi causado por uma válvula, chamada válvula bicúspide… É válvula tricúspide, só que nasci com uma válvula bicúspide, ou seja, o normal era ter três pazinhas, a minha tinha duas pazinhas, bicúspide. Por isso, eu jogava muito sangue na aorta e ela inchou nos últimos tempos e colocou a minha vida em risco”.
Otaviano contou que realizou o procedimento no dia 10 de julho e durou cerca de sete horas. Além disso, ficou três dias na UTI e agora está no apartamento de unidade coronariana. “É uma cirurgia invasiva. Fui tomado por um turbilhão de emoções. Como se fosse uma última vez para tudo. Última vez dormindo no quarto com minhas filhas, vendo apresentação de balé… altos e baixos, mas teve uma hora que, sabendo que era fundamental a cirurgia, conversei comigo mesmo e me dominei pela coragem. Entendi que era necessário”, disse.