
Resumo
- Kieran Culkin ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação em "A Verdadeira Dor", enquanto Zoe Saldaña foi premiada como melhor atriz coadjuvante por seu papel em "Emilia Perez".
- Sean Baker destacou-se ao ganhar quatro Oscars por "Anora", incluindo melhor filme, melhor montagem, melhor diretor e melhor roteirista em roteiro original, sendo o primeiro a conquistar tal feito pelo mesmo filme.
- Adrien Brody, que já havia vencido um Oscar em 2002, foi premiado novamente como melhor ator por sua atuação em "O Brutalista" como Lásló Toth, um arquiteto húngaro sobrevivente do Holocausto.
Este resumo foi gerado por inteligência artificial e cuidadosamente revisado por jornalistas antes de ser publicado.
A cerimônia do Oscar deste domingo (3) imortalizou os nomes de Kieran Culkin, Zoe Saldaña e Sean Baker por seus trabalhos e reconheceu, mais uma vez, a atuação de um rosto já conhecido pela Academia: o de Adrien Brody.
Culkin, de 41 anos, desbancou Yura Bosova de Anora, Edward Norton de Um Completo Desconhecido, Guy Pearce de O Brutalista e Jeremy Strong de O Aprendiz e levou a estatueta de melhor ator coadjuvante por sua atuação em A Verdadeira Dor.
Na obra, o irmão mais velho de Macaulay Culkin, astro de Esqueceram de Mim, interpreta Benji Kaplan, que se reúne com seu primo David (Jesse Eisenberg) para uma viagem pela Polônia, onde revisitam a história da falecida avó.
A vitória de Culkin já era considerada certa pelos especialistas, já que o ator venceu os outros três principais prêmios do cinema por seu trabalho no longa: o Bafta (considerado o Oscar britânico), o Globo de Ouro e o Critics Choice Awards, todos na mesma categoria.
O ator, que fez sucesso ao dar vida a Roman Roy no seriado Succession, disse quase ter desistido do papel por ter de ficar um mês na Polônia longe da família, algo que ele evita ao máximo. Ele não costuma ficar mais que oito dias fora de casa, mas, dessa vez, foi convencido que a ausência seria por um bom motivo.
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Zoe Saldaña
Já Zoe Saldaña levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante por sua atuação como Rita em Emilia Perez. O longa conta a história de uma advogada insatisfeita com sua carreira que acaba contratada por um chefão do tráfico mexicano que quer passar por uma cirurgia de redesignação de sexo para deixar sua vida no crime para trás e viver seu futuro como uma mulher.
O longa do diretor francês Jacques Audiard foi líder de indicações, com 13, mas levou apenas duas: a de melhor atriz coadjuvante e de melhor canção original com “El Camino”.
Zoe, 46, nasceu nos Estados Unidos, mas sua família vem da República Dominicana. Antes de Emilia Perez, a atriz esteve na saga Avatar, Guardiões da Galáxia, Vingadores: Ultimato e Star Trek.
Ela disputou a estatueta com Ariana Grande, de Wicked, Isabella Rossellini, de Conclave, Felicity Jones, de O Brutalista e Monica Barbaro, de Um Completo Desconhecido. Em seu discurso, emocionada, a atriz exaltou sua descendência latina e afirmou que “não seria a última” atriz dominicana-americana a vencer o prêmio.
Sean Baker
O cineasta Sean Baker, 51, pode ser declarado como o grande destaque da noite. O roteirista e diretor de Anora entrou para a história por ser a primeira pessoa a levar quatro prêmios pelo mesmo filme: melhor filme, melhor montagem, melhor diretor e melhor roteirista na categoria roteiro original.
O filme conta a história de Ani, uma stripper que se apaixona e casa com Ivan (Paul Weissman), um oligarca russo. A família do europeu não aprova a união e a moça vê sua relação passar por desafios quando os russos tentam anular o matrimônio. Mikey Madison, que deu vida à dançarina, desbancou Fernanda Torres e levou o prêmio de melhor atriz.
Anora venceu outras nove obras — entre elas Ainda Estou Aqui — para levar o prêmio de melhor filme da edição de 2025 do Oscar.
Antes de Anora, Baker lançou diversos outros filmes como diretor principal, sempre com boas análises da crítica. Príncipe da Broadway (2008), Uma Estranha Amizade (2012), Tangerina (2015) — esse todo filmado com um iPhone —, Projeto Flórida (2017), e Red Rocket (2021) estão entre os destaques.
Já Adrien Brody pode reviver em 2025 uma emoção que já havia sentido há 23 anos atrás. O ator, de 51 anos, vencedor da estatueta de melhor ator por O Brutalista, ficou com o Oscar na mesma categoria em 2002 por seu trabalho em O Pianista. Ele é, até hoje, o ator mais jovem a vencer o Oscar: tinha 29 anos quando foi premiado pela primeira vez.
A vitória desta edição veio por sua atuação como o imigrante judeu Lásló Toth, um arquiteto húngaro sobrevivente do Holocausto que se mudou para os Estados Unidos com sua esposa em busca de uma nova vida.
O ator concorreu contra Colman Domingo, de Sing Sing, Ralph Fiennes, de Conclave, Sebastian Stan, de O Aprendiz e Timothée Chalamet, que viveu o cantor Bob Dylan em Um Completo Desconhecido.
Ele também se destacou pelo discurso. A Academia limita as falas dos vencedores em 45 segundos e, ao fim do tempo, uma música começa a tocar para alertar ao premiado que seu tempo acabou. Porém, Brody falou por mais de 5 minutos. O ator não poupou nos agradecimentos e até fez uma reflexão sobre sua carreira.