"Os artistas abraçaram o canal", diz Gisele Kato, editora-chefe do Arte1

"Os artistas abraçaram o canal", diz Gisele Kato, editora-chefe do Arte1

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Gisele Kato e Danilo Gobatto no programa Antenados da Rádio Bandeirantes Divulgação/Rádio Bandeirantes
Gisele Kato e Danilo Gobatto no programa Antenados da Rádio Bandeirantes
Divulgação/Rádio Bandeirantes

Editora-chefe do canal Arte1, Gisele Kato foi entrevistada neste final de semana pelo jornalista Danilo Gobatto no programa Antenados da Rádio Bandeirantes. Durante o bate-papo, a jornalista relembrou como a cultura entrou em sua vida. "A minha história com a arte vem de muito cedo. Tive uma criação bastante sensível e que estimulava isso, mas acho que esse clique interno só mesmo a gente pode sentir", contou.

"Meu caminho começou nas artes visuais, em museus e galerias. Não sei dizer exatamente quando, mas desde muito cedo eu frequento museus e galerias. Virou quase um tempo comigo mesma. Vou muito sozinha. Profissionalmente, eu escolhi Jornalismo e eu já tinha essa paixão por artes visuais. No primeiro ano, eu já queria me especializar nisso", completou. Ouça a entrevista completa aqui.

Apesar de ser muito apaixonada pelo mundo das artes, Gisele revelou que não é muito fã de álbuns e discos. "Eu fui ouvindo cada vez menos música ao longo da vida, acho que é até um desvio de caráter", brincou. "E não entendo tanto. Acho que o segredo, como gestora, porque estou ali na frente do canal como editora-chefe, é me cercar de pessoas que entendam de outras áreas, que me cutuquem e que saibam mais do que eu. Que eles me tragam referências, coisas que eu não conheço", explicou.

Durante a pandemia, o canal Arte1 teve de se reinventar para fazer entrevistas com artistas. "Somos muito próximos dos artistas e eles abraçaram muito o canal. Ligamos para eles e falamos: 'Vocês mandam para gente? Vocês gravam? A gente manda uma orientação editorial e vocês mandam as respostas?'. É o que a gente tem feito até hoje. A gente conseguiu manter o canal no ar, sem nenhuma saída de externa. É uma revolução. A gente teve uma perda na qualidade visual, mas a gente teve um ganho jornalístico muito grande", contou.

Mais notícias

Carregar mais