O.J. Simpson, jogador de futebol americano, morreu aos 76 anos nesta quinta-feira (11). Ele foi vítima de um câncer de próstata. Em 1994, o atleta foi preso acusado de matar sua ex-mulher, Nicole Brown, e um amigo dela, Ron Goldman. Ele foi absolvido em julgamento que teve repercussão internacional e foi extremamente polêmico.
Ao longo de sua trajetória, Simpson se aventurou como ator e fez uma série de filmes e participações na TV que o ajudaram a ampliar sua fortuna.
Seu primeiro papel de peso foi no longa The Klansman, baseado no livro de mesmo nome de William Bradford Huie. Na produção, ele interpretou Garth, um homem que partia em uma missão para se vingar da Ku Klux Klan.
Mas de longe a empreitada mais bem sucedida do atleta no cinema foi a franquia Corra Que a Polícia Vem Aí, uma trilogia de comédia na qual viveu o detetive Nordberg.
Mais tarde, foi o julgamento do atleta que mais atraiu a atenção do audiovisual. A situação, que foi repleta de reviravoltas e trouxe à tona uma série de questões entranhadas na sociedade americana, foi retratada em diversas obras.
Uma das produções de maior sucesso e prestígio que falaram sobre o caso foi a série The People v. O. J. Simpson: American Crime Story, da Netflix. Aqui, é narrado como o atleta foi acusado, como o caso dominou a imprensa e de que forma ele também acabou sendo inserido no contexto do racismo no Estados Unidos.
O documentário O.J.: Made in America, lançado em 2016, também causou grande impacto. Por meio de reportagens, entrevistas e vídeos de arquivo, o filme narra a trajetória do atleta, passando por sua carreira como ator, seu relacionamento com Nicole e também traçando um paralelo entre o julgamento e as tensões raciais que existiam na cidade de Los Angeles.