“O único lugar ruim é em casa chorando”, diz fã após show de Taylor Swift

Bruno Leo Ribeiro mora nos Estados Unidos e assistiu ao espetáculo com visão parcial junto à filha de 8 anos

Da Redação

“O único lugar ruim é em casa chorando”, diz fã após show de Taylor Swift
Show da Taylor Swift nos EUA
Arquivo Pessoal

Quando os shows de Taylor Swift no Brasil foram anunciados, a notícia de que seriam vendidos ingressos com visão parcial do palco indignou alguns fãs, especialmente pelos valores cobrados. Quem conseguiu comprar bilhetes para esse setor, disputadíssimo como todos da turnê, desembolsou entre R$ 190 e R$ 480 nos shows de São Paulo e Rio de Janeiro.  

A notícia boa para esses fãs veio de Bruno Leo Ribeiro, 42 anos, brasileiro que mora nos Estados Unidos. O pai compartilhou a experiência de assistir – parcialmente – ao show de Taylor Swift em Santa Clara, Califórnia.   

Segundo o diretor de arte, que também é músico e compositor – portanto, entende do assunto – a experiência não é prejudicada em quase nada: “Você ‘perde’ [Taylor] de vista quando ela vai tocar piano e em uma ou duas músicas com coreografia no palco principal. Quando isso acontece, só no telão mesmo. Mas, com todo mundo cantando, você até esquece e só quer curtir aquele dia”.  

Ribeiro mora em Cupertino, mas foi até Santa Clara, um passeio de cerca de 15 minutos de carro, para assistir Taylor Swift. O brasileiro conta que, apesar de ter levado a filha de 8 anos consigo, o “Swiftie” (como se autodenominam os fãs da cantora) da casa é ele.  

Depois de três horas e vinte minutos de espetáculo, pai e filha se divertiram muito, mesmo com a vista parcial: “Dançamos, cantamos e criamos uma memória única. Faria tudo igual, mesmo passando raiva no dia da venda dos ingressos”, afirma. 

Nos Estados Unidos, a concorrência pelos ingressos da “The Eras Tour” foi tão grande quanto no Brasil. Contudo, apenas conseguir comprar um ingresso já foi uma vitória para Bruno. “Claro que a vista parcial não é 100%, mas em show muito disputado, você vai onde dá para ir. Uma amiga falou que o único lugar ruim no show da Taylor é ficar em casa chorando”, contou em entrevista ao band.com.br.  

Sobre a experiência, o músico ainda acrescenta que não é apenas aquilo que está ocorrendo no palco que importa em um show grande: “Para mim, ir em show não é apenas sobre ver o artista de perto, mas é sobre parar para focar 100% em ouvir música em coletivo. A gente está sempre ouvindo música fazendo outras coisas e acaba que show é quase um ritual”. O pai confessa que gostaria de estar na frente do palco, mas garante que se divertiu. 

Ribeiro, acostumado com a indústria musical, elogiou a qualidade de som do show. “Dava para ouvir muito bem todos os detalhes da banda e mesmo com todo mundo cantando a plenos pulmões, o som era bom”, relata.  

No Brasil, as apresentações de Taylor Swift, já com ingressos esgotados, ocorrem em dois dias no Rio de Janeiro (18 e 19 de novembro de 2023) e três dias em São Paulo (24, 25 e 26 de novembro). O fã conclui o relato com uma dica especial: “Se puder, treine um pouco do inglês, porque ela conversa bastante com o público e faz várias piadinhas. A experiência será completa com essa conexão”. 

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