Musical "Bonnie & Clyde" transforma público em "cúmplice" dos criminosos

Peça é protagonizada por Eline Porto e Beto Sargentelli e está em cartaz no 033 Rooftop

Da Redação

Musical "Bonnie & Clyde" transforma público em "cúmplice" dos criminosos
Eline Porto e Beto Sargentelli
Divulgação/Band

Nos anos 30, durante o período da Grande Depressão nos Estados Unidos, o casal Bonnie Elizabeth Parker e Clyde Chestnut Barrow cometeu uma série de crimes e acabou se tornando uma lenda. Agora, a trajetória dos dois chega ao Brasil na forma do musical “Bonnie & Clyde”, em cartaz no 033 Rooftop, em São Paulo. O teatro tem a característica de ser bastante imersivo, uma vez que o palco fica em meio às mesas nas quais os espectadores assistem ao espetáculo, o que permite aos atores interagirem mais com os presentes, ou seja, como define o próprio elenco, o público acaba virando “cúmplice” das artimanhas dos criminosos.

Em entrevista ao programa Antenados, comandado por Danilo Gobatto na Rádio Bandeirantes, os protagonistas do espetáculo, Eline Porto e Beto Sargentelli, destacam que ele é permeado de muita ação e momento intensos, o que contribui para essa grande interação com a plateia.

“É um espetáculo que tem muita ação, é muito cinematográfico. Esse espaço se transformou quase que em um set de filmagem, então as pessoas se sentem dentro de um close. Para a gente está sendo uma experiência. Estou me sentindo dentro de um filme, foi muito especial”, relatou Sargentelli.

Entre um número musical e o outro, os atores até mesmo simulam assaltos a membros do plateia. Devido à alta intensidade das cenas, o elenco já chegou até a se machucar “Estou com alguns arranhões, alguns machucados, literalmente ralado. A gente está vivenciando na pele”, destaca o ator.

“Dependendo de onde você senta você tem um olhar sobre a história da noite. É muito legal esse feedback que estamos tendo do público”, define Eline.

A peça estreou na Broadway em 2011 e também busca mostrar um pouco mais da vida de Bonnie e Clyde para além do que foi visto nas páginas policiais.

“A Bonnie perdeu o pai muito jovem. Ela é uma menina que sonha com o estrelato, ela era uma menina muito estudiosa, inteligente. Ela queria ser uma pessoa notada. O sonho da Bonnie era mudar a realidade dela. Ela conheceu o Clyde e e apaixonou enlouquecidamente. Ela de fato vai às últimas consequências por uma pessoa”, explica Eline

“O sistema carcerário transforma o Clyde de um ladrão de galinhas em um assassino. Ele é estuprado na cadeia. decepa o próprio dedo para sair mais cedo”, complementa Sargentelli.

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