Poppovic diz que naturalizar o sobrepeso 'não pode ser romantizado'

Durante entrevista, Silvia Poppovic comenta sobre rótulos que recebeu ao longo de sua carreira

Da redação

Nesta terça-feira (12), durante um bate-papo descontraído com Catia Fonseca, Silvia Poppovic relembrou suas diferentes versões estéticas e fez uma análise de todos os julgamentos que já recebeu ao longo de sua carreira:“ Eu já fui a gordinha sexy, já fui a gorda, gorda e já fui a gorda que emagreceu”. 

Ao lembrar de todos os rótulos e adjetivos que escutou ao longo dos anos, Poppovic fala o que pensa sobre pessoas que agem de forma gordofóbica e lembra que falar sobre o assunto é de extrema importância: 

“De repente, você pode tudo e aí estigmatiza quem é gordo. É errado fazer isso. Do outro lado, você não pode falar que a pessoa é gorda que é feio. É muito ‘mimimi’. Eu acho, sinceramente”.  

Silvia comenta que abrir espaço para falar sobre o assunto é necessário para que as pessoas se conscientizem sobre os riscos de ter sobrepeso: “É muito importante a gente trazer essa discussão. Porque durante muitos anos fui uma gorda assumida. Já fui a gorda feliz, a gorda triste. Até a hora que me caiu a ficha: a questão não era só ser gorda, era questão de saúde”. 

Ao entender os diversos problemas de saúde que a obesidade pode ocasionar, Poppovic comenta: “Quando a gente fala de obesidade é um problema, é uma doença séria que mata. A obesidade é inflamatória, pode desenvolver um monte de câncer, problemas de diabete, gordura no fígado, morrer mais cedo, não conseguir andar, ter dor nos quadris, joelho. É ridículo a gente ficar romantizando a gordura. Que tá tudo bem, que cada um é cada um”. 

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