A morte do ator Luiz Carlos Araújo, conhecido pelo papel na novela Carinha de Anjo (2016), continua repleta de mistérios. Dados do boletim de ocorrência mostram que a polícia descobriu uma passagem secreta que dava acesso ao apartamento sem ter que passar pela portaria.
O assunto foi repercutido no Melhor da Tarde desta sexta-feira, 17. O B.O. fala sobre como o corpo do ator foi encontrado, a situação das três câmeras internas e a “passagem secreta” na sacada do quarto. No entanto, o texto destaca que seria necessário conhecer bem o apartamento, a rotina do prédio e dos vizinhos para entrar e sair sem ser visto.
Até o momento, a delegacia não chegou a nenhuma conclusão. Nenhuma hipótese está descartada até o momento, inclusive a de que ele possa ser praticante de asfixiofilia, uma prática sexual na qual seus adeptos colocam sacos e simulam uma asfixia para atingir o ápice do prazer sexual.
Ficante teria sido o último a entrar no apartamento
Segundo as informações do porteiro do prédio em que Luiz Carlos vivia, a última vez que o ator foi visto teria sido na segunda-feira, 6. Na mesma data, ele recebeu a visita de Luís, um amigo da academia e supostamente seu ficante.
As visitas de Luís ao apartamento de Luiz Claudio eram diárias, de acordo com o porteiro. A investigação conseguiu encontrá-lo, mas ele está no Nordeste. De acordo com as informações preliminares, o ficante teria viajado no dia 7 de setembro.
A polícia ainda não divulgou o motivo da viagem, nem se Luís já prestou depoimento sobre o ocorrido. A investigação ainda espera a perícia de itens como o saco que encobria a cabeça do ator, os equipamentos digitais, os celulares da vítima e o relatório do IML (Instituto Médico Legal) sobre a causa da morte.
Ex-namorado de Luiz Araújo fez revelações surpreendentes à polícia
A polícia também conversou com Fábio, ex-namorado do ator. Eles tiveram um relacionamento de seis anos, após se conhecerem em uma famosa balada LGBT+ de São Paulo. A relação chegou ao fim há cerca de um ano e meio. De acordo com o ex, o motivo para o término teria sido porque Luiz Carlos tinha um comportamento promíscuo e, também, porque fazia uso de drogas.