Os combustíveis no Brasil sofreram um novo reajuste no dia 1º de março, aumentando em 5% na gasolina e 5% no diesel. O sobe e desce do preço no mundo tem assustado. Para entender a situação, o repórter Felipe Peixoto, do Jornal da Band, fez uma matéria explicando melhor como essa conta fecha.
“Quando a gente enche o tanque, o dinheiro é repartido entre empresas e governo. Mas qual é a fatia que fica com cada um? O maior pedaço, que equivale a 40% é imposto federal e estadual. Tá valendo a pena ser governo”, explicou o jornalista.
“O segundo maior pedaço é da Petrobras, que fica com 34% do valor. As usinas de etanol levam 16% e sobra 8% para a distribuição e revenda, onde entra o posto de combustível”, completou.
Explicar essa divisão é complicado, mas em breve você vai ficar mais habituado com isso. Um novo decreto obriga os donos de posto a colocar uma plaquinha mostrando para onde vai o dinheiro dos combustíveis.
Para minimizar o impacto da alta do petróleo, o governo zerou por 60 dias o imposto federal sobre o diesel, mas nada mudou para a gasolina. Num cenário de alta, mudar impostos para mexer no preço final tem sido a saída encontrada. Para especialistas, usar o caixa da Petrobras não é uma solução.
Catia Fonseca questionou para onde estão indo o dinheiro dos impostos pagos. “Onde vai ser usado esse dinheiro? Eles deveriam fazer uma prestação de consta no fim de mês. Por que eles não fazem isso? Cada hora é uma desculpa mais esfarrapada que a outra”, reclamou.