
O rapper Emicida se pronunciou nas redes sociais nesta sexta-feira (4) após detalhes do processo judicial entre ele e o irmão, o produtor Fióti, vazarem nos últimos dias. Em uma publicação no Instagram, Emicida cita que não acusou Fióti de roubo ou desvio de verbas.
"Abordagem, fruto de uma precipitaçãod e uma das partes, resultou em divulgações de informações distorcidas. Estes nunca foram termos utilizados por Leandro (Emicida), seja nas manifestações nos autos do processo", cita.
Na nota, a equipe de Emicida cita que é um desejo do rapper que seja possível alcançar um acordo entre as partes, "sento que a paz volte a reinar entre os irmãos". "Neste sentido, os advogados de ambos já reestabeleceram o contato", conclui a nota.
No comunicado, a equipe afirma que a decisão de encerrar a parceria com Fióti não foi repentina ou inesperada. "Trata-se de uma decisão madura e tomada após diversas tentativas de alcançar uma harmonia entre ambos em relação a inúmeras questões essenciais à gestão do negócio e da carreira de Emicida", pontua.
Entenda processo entre Emicida e Fióti
Na ação, Fióti alega ter tido seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão após a revogação de uma procuração. Também afirma que houve um acordo para sua saída do quadro societário, cujos termos não teriam sido cumpridos.
Na tarde desta segunda-feira, 1, Fióti publicou um comunicado oficial em suas redes sociais rebatendo publicamente a acusação.
"Nunca desviei qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida", diz o comunicado.
O texto afirma que a administração da empresa sempre foi conjunta, com divisão igualitária de ativos e decisões. Também declara que o próprio processo judicial contém documentos que comprovariam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo lucros combinados entre as partes. Fióti ainda chama a acusação de "falsa" e a divulgação de informações parciais de um processo judicial de "gravíssima".