Covid-19: o que muda com a fase vermelha em São Paulo

Da Redação, com Melhor da Tarde

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 3, que todo o estado voltou para a fase vermelha do plano São Paulo – a mais restritiva durante a pandemia. De acordo com o governador João Doria, a duração será de duas semanas, a princípio.

A repórter Maira di Giamo, da Rádio Bandeirantes, trouxe para o Melhor da Tarde as últimas informações sobre a fase vermelha, que permite apenas o funcionamento de serviços essenciais como farmácias, supermercados, postos de combustível e transportes coletivos (ônibus, trens e metrô).

Incluídas como serviço essencial, as escolas podem continuar recebendo 35% da capacidade dos alunos. Igrejas também poderão abrir com 30% do limite interno e seguindo os protocolos definidos pelo governo.

“A recomendação para os pais que puderem manter os filhos em casa estudando de forma online é fazer isso, justamente para diminuir a circulação de pessoas. Serve para escolas estaduais e municipais, as escolas particulares podem fechar se quiserem”, contou a repórter.

Já o toque de restrição teve horário ampliado, das 20h às 5h. “É mais para evitar aglomerações e haverá fiscalização mais intensa. Dificilmente alguém vai ser parado na rua, mas se for é somente para uma orientação. Em algumas cidades do interior há multas para quem circula nesse horário”, explicou Maira.

O estado de São Paulo registrou nessa terça-feira, 2, o maior número de mortes por Covid-19 em 24 horas desde o início da pandemia, com 468 novos óbitos. Atualmente, há mais de 16 mil pessoas em UTIs e enfermarias.

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