Entretenimento

Christina Rocha diz que Casos de Família não teria acabado se Silvio Santos seguisse à frente do SBT

Apresentadora desabafou ainda que chegou a ter crises de ansiedade enquanto apresentava o programa Tá na Hora

Da Redação

Christina Rocha abiu o jogo sobre sua saída do SBT. A apresentadora, que ficou 14 anos à frente do Casos de Família, disse que o programa sofria de uma falta de investimento por parte da emissora e disse que se Silvio Santos continuasse responsável pela direção a atração não teria saído do ar – atualmente, os negócios têm sido tocados por Daniela Beyruti, uma das filhas do comunicador.

“Eu acho que tem que renovar sim, mas acho que tem que manter. Acho que nada é 8 ou 80. Acho que tem que ter o novo com o antigo, não pode mudar de uma hora para a outra. É uma pena que o Silvio não está mais à frente, mas estou torcendo para a Daniela abrir o olho. Às vezes as pessoas lutam pelo que não está dando certo. O Silvio faz muita falta", destacou Christina no Melhor da Tarde desta quarta-feira (12).

Ela frisou que sentiu se sentiu desvalorizada após ficar 40 anos no SBT.

“Parece que o SBT perdeu um pouco do prumo, tem que ouvir um pouco as pessoas”, disse.

A gente era pau para toda hora. Só que o Casos de Família nunca teve nenhum investimento. No final a gente não tinha dinheiro para música. Esse programa foi um sobrevivente. Eu falei para a produção: ‘Vocês não estão investindo em nada’. Até chamada tinha menos.

A apresentadora ainda falou sobre o último programa que apresentou na emissora, o Tá na Hora. Segundo ela, a atração era completamente diferente no papel e quando começou a apresentá-la percebeu que o projeto era algo que não a interessava.

“O Tá na Hora foi uma coisa totalmente diferente. Eu vi o projeto original e não era isso. Eu vi que seguia mais para jornalismo. Eu falei: ‘Não é para mim’. Não foi de uma hora para outra, eu tive várias reuniões antes de estrear”, relatou.

Ao mesmo tempo, Christina Rocha chegou a ter crises de ansiedade por causa do programa.

“O Tá Na Hora foi um projeto que era outra coisa completamente diferente. Chamava Revista da Tarde e eu vi o projeto original do Revista da Tarde. Eu me senti um peixe fora d'água. Eu estava ficando doente. Estava me dando palpitação, era uma tortura chinesa”, desabafou.

Ela afirmou ainda que chegou a negar convites para apresentar o Primeiro Impacto e o Fofocalizando.

Eu não estava sentindo que estava agregando, qualquer pessoa podia fazer o que eu estava fazendo. Acho que não fui valorizada no momento que tinha que ser. Foi uma decisão que me chateou. A diferença de tratamento que você vê com certas coisas… Agora para mim é bola para frente. Vou vestir a camisa de onde eu estiver. 

Mais notícias

Carregar mais