Catia Fonseca costuma passar o Dia das Mães com os filhos, mas diz que sua família não tem grande apego a datas específicas. Para eles, é muito melhor se reunir e celebrar uns aos outros quando se mais tem vontade. “O almoço lá em casa é sempre uma festa. Não tem muito isso de Dia das Mães. Normalmente meus filhos passam comigo, mas já aconteceu de falarem: ‘Vou viajar’. Não temos muito isso de data. O importante é estarmos juntos de verdade, por opção, porque queremos, e não porque é uma data em que as pessoas muitas vezes se obrigam a estarem juntas”, frisa ela em entrevista ao Band.com.br.
A apresentadora conheceu a maternidade muito cedo: seu primeiro filho, Thiago, nasceu quando ela ainda tinha 18 anos. O segundo, Felipe, quando ela tinha 23. Ela frisa que rapidamente descobriu que ser mãe não era exatamente da forma romantizada como tanto se propaga. Ao mesmo tempo, ela não tem nenhum arrependimento em ter dado à luz tão jovem.
“As pessoas falam de uma forma lúdica da maternidade. Realmente, se eu voltasse no tempo eu teria meus filhos da mesma forma que os tive, com a mesma idade. Mas é muito difícil. As pessoas acham que tem um livrinho, e o manual não existe. Você sempre vai fazer o seu melhor e não sabe que está dando certo”, destaca.
Em entrevista anterior ao Band.com.br, ela já havia relatado que, quando o primogênito nasceu, voltou a trabalhar após 45 dias de puerpério, e continuou amamentando o filho até ele completar 1 ano e 3 meses.
Tirava leite para minha mãe dar e, quando chegava, sempre tive o prazer de amamentar. Já o Felipe largou o peito com seis meses. Era puxado. O que acertei com o Thiago, posso ter errado com Felipe, mas sempre tentando fazer o meu melhor.
Justamente por não existir esse tal manual, Catia acredita que é o maior desafio é saber exatamente como educar os filhos, qual caminho seguir. Ela ressalta que vê com muita alegria os homens em quem seus filhos se transformaram e revela que tem uma relação tão próxima que até mesmo dar presentes virou um ato menos cerimonial em sua casa.
“A gente não tem essa história de presente na minha família. É engraçado, mesmo em aniversário, fim de ano. Hoje, na verdade, cada um presenteia quando acha que encontrou alguma coisa que combina. Meus filhos sabem que gosto muito de planta. Vira e mexem tem uma orquídea, uma planta que não tenho, e me trazem de presente. Felipe fez aula de cerâmica e me fez um colarzinho. Então não tem data, a gente sai um pouco do padrão dessa história das datas e seus presentes", relata.