O Melhor da Tarde desta quarta-feira, 27/11, foi animado! Não só porque o programa recebeu Bia Figueredo, campeã da Copa Truck, na categoria elite, no último dia 17 de novembro, mas porque a pilota levou Catia Fonseca para um passeio inusitado pelo pátio da Band, com direito a cavalo de pau e zerinho.
O zerinho é uma manobra em que o carro gira em torno de si, arrastando os pneus e fazendo fumaça; já o cavalo de pau, uma freada brusca e giro do volante, fazendo o veículo derrapar. Dentro do caminhão da campeã, Catia foi “passageira” das manobras e se divertiu com o resultado. “Meu Deus, que máximo (...), menina, isso é muito legal”, disse eufórica.
Catia disse ainda que se sentiu muito mais segura dentro do caminhão, do que se sentiria em uma bicicleta. “Ele gruda no chão de um jeito (...), cinto de cinco pontas, então, você fica colada e sente o truck preso no chão, não sente a roda levantando”, completou Catia. A brincadeira foi feita em segurança, dentro da Band, e com a presença de um time de socorristas. A manobra é considerada uma infração de trânsito gravíssima.
Trajetória de Bia Figueiredo
A piloto Bia Figueiredo foi campeã da Copa Truck, na categoria elite, no dia 17 de novembro. Com isso, se torna a primeira mulher a vencer esse campeonato do automobilismo brasileiro.
Em entrevista à Catia Fonseca, Bia contou que tem mais de 30 anos de carreira no automobilismo, mas que esta foi a primeira vez que ela ganhou um título. “No kart eu ganhei bons campeonatos, mas no carro foi meu primeiro. Estou muito feliz e emocionada. Quero o segundo e terceiro agora”. Bia também é mãe de dois filhos (Mateo de 4 anos e Murilo de 3), presidente da comissão feminina e ainda tem agência de eventos.
Bia é exemplo para muitas mulheres – inclusive para a nova geração. À Catia, ela contou sobre o machismo estrutural no setor. “A gente tem uma questão cultural, né? Colocar uma menina no kart? As famílias priorizam os meninos, limitando elas nessas áreas”, disse.
A piloto ainda falou sobre o incentivo dos pais. “Meu pai é psiquiatra e minha mãe, dentista. Meu pai trata tantas pessoas com problemas que, quando eu disse para ele que queria ser piloto, ele me deu o maior apoio, o que foi muito importante”, contou.