A advogada de Thayná de Oliveira, babá de Henry Borel Medeiros, conversou nesta terça-feira, 13, com o Melhor da Tarde. Questionada pela apresentadora Catia Fonseca, a defensora Priscila Senna explicou se a sua cliente irá responder por falso testemunho.
“Juridicamente o nosso ordenamento admite a retratação. Que foi o que ela fez [na segunda-feira, 12]. Então, juridicamente ela continua na qualidade de testemunha, tendo se retratado do crime que ela cometeu na primeira oportunidade, que foi o falso testemunho”, disse Priscila.
Cíntia Lima perguntou se ela poderia responder, então, por omissão. “Pelo que a gente conversou, acredito que não corra esse risco porque o delegado foi bem claro quando disse que ela não era a agente garantidora do menor. A todo momento, ela expôs o fato [as agressões] ao agente garantidor [Monique Medeiros], inclusive à avó”, afirmou a advogada.
Priscila ainda disse que Thayná conhecia o Dr. Jairinho há anos e, por isso, não ela não imaginava que ele pudesse ser agressivo com uma criança. “Ela diz que foi muito difícil confirmar isso, porque era uma pessoa que ela conhecia no dia a dia. Para ela, por conhecer há muitos anos, ela achava que era inadmissível que ele estivesse fazendo aquilo”, explicou.
Suspeitos pela morte do menino Henry, de quatro anos, Monique e Jairinho estão presos e tiveram o habeas corpus negados pela Justiça do Rio de Janeiro. Na decisão, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida disse que o pedido da defesa não trazia argumento e provas suficientes para a soltura do casal.