O mês de setembro é muito conhecido por dar início à campanha do Setembro Amarelo, que visa prevenir o suicídio. Mas, o mês também marca o movimento do Setembro Verde, que tem como objetivo conscientizar sobre a doação de órgãos e tecidos. Neste ano, a ação ganhou novo destaque pelo apoio que ganhou da família do apresentador Faustão, que recebeu um transplante de coração.
A campanha busca mostrar como a doação é capaz de salvar vidas e também que todo o processo é cercado de uma série de processos e protocolos de segurança. Nas sociais, os familiares de Faustão criaram uma página chamada “Família Fausto Silva”, que busca compartilhar histórias de pessoas que passaram por transplantes de órgãos.
A Band também lançou uma campanha chamada “Doe Órgãos, Doe Vida”, que também procura trazer mais informações sobre o assunto. Na estreia do Melhor da Noite, a ministra da saúde, Nísia Trindade, foi entrevistada para falar do tema.
Como funciona a fila de transplantes do SUS?
O Brasil tem o maior sistema público de transplante de órgãos de todo mundo e é o segundo país maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que garante que 90% das cirurgias sejam feitas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Tal gerenciamento integra as 27 centrais estaduais do país.
Segundo o Ministério da Saúde, hoje, há 617 hospitais e 1.495 equipes autorizados a realizarem transplantes no Brasil. Uma delas é liderada pelo médico Lúcio Pacheco, especialista em transplante de fígado.