O Hospital de Pronto Socorro de Canoas, no Rio Grande do Sul, precisou ser completamente esvaziado após as fortes chuvas na região. Após quase 3 semanas, a unidade continua alagada e ser perspectiva de retomar as atividades.
O Melhor da Noite conversou com o diretor técnico do hospital, Álvaro Fernandes, que detalhou um pouco da tragédia.
"Na madrugada do dia 3 para o dia 4 teve uma situação de alagamento nas áreas vizinhas ao nosso bairro. Um pouco antes das 6h da manhã no dia 4 a água veio com uma força absurda, ela encheu o nosso hospital rapidamente. Ela começou a entrar pelo pátio das ambulâncias, onde a gente recebe os pacientes, e foi até a sala vermelha. Nessa hora, ao mesmo tempo, começaram a surgir populares e a gente abriu os portões do hospital para acolher essas pessoas", disse Álvaro.
O diretor explicou que a unidade atende mais de 100 municípios atualmente, mas está impossibilidade de prestar qualquer serviço devido aos prejuízos da enchente. "Geralmente, temos mais 5 mil atendimentos de trauma por mês, cerca 300 atendimento por dia. Fui lá no hospital e foi uma perda total. Todo o imobiliário, as portas, as camas e tudo que absorve a água vai estar estragado. Vamos ter que reconstruir tudo. É um custo de cerca de R$ 35 milhões que vamos precisar de material", lamentou.
Apesar da situação, Álvaro diz que ele e os outros funcionários estão otimista para voltar às atividades.