Gaúcho que teve casa destruída pela 3ª vez no RS celebra doações: "Feliz"

Ele comemorou o bem-estar da família e chamou a atenção do povo para a importâncias das doações aos afetados pela enchente, que afetou mais de 1 milhão de pessoas

Da Redação

Rodrigo Corbelline, pedreiro que perdeu tudo por três vezes em enchentes no Rio Grande do Sul, comoveu o país em reportagem exibida no Melhor da Noite da última quarta-feira (22). No programa desta quinta-feira (23), o pedreiro voltou a participar do programa noturno da Band TV, mas desta vez para agradeceu: ele contou que, depois do apoio da audiência da Band, está mais perto de reconstruir sua vida e deve comprar uma casa.

Em um vídeo mandado para a produção do programa, Rodrigo celebrou: “Eu estou aqui de novo, mas com uma alegria no rosto, depois de oito meses só chorando, para agradecer a todos que me ajudaram. Praticamente, eu estou com o [novo] terreno já garantido, graças a vocês”. “Falta muito pouco para eu conseguir comprar minha casa”, completou.

Eu, hoje, posso dizer que eu sou uma pessoa diferente, estou super feliz, super contente e já fui dar uma olhada no terreno, é bem longe do rio. Muito obrigado mesmo, de coração, que Deus abençoe a todos vocês.

Ele comemorou o bem-estar da família e chamou a atenção do povo para a importâncias das doações aos afetados pela enchente, que afetou mais de 1 milhão de pessoas. “As crianças estão faceiras, minha esposa está faceira e eu quero agradecer vocês. Vocês não têm noção da importância da ajuda que vocês tem dado para o povo do Rio Grande do Sul. Nós estamos precisando muito, é muita gente nessa mesma situação que eu”, disse.

Gaúcho perdeu tudo por três vezes em enchentes no RS: "Não tenho mais casa"

O Melhor da Noite da Band continua mostrando o processo de recuperação e retomada das mais de 1 milhão de famílias afetadas pela cheia no Rio Grande do Sul. No programa desta quarta-feira (22), reportagem especial contou a história de Rodrigo Corbelline, pedreiro que perdeu tudo por três vezes e busca ajuda para reconstruir a vida e voltar a ter um lugar para morar.

Rodrigo foi vítima de duas enchentes no ano passado, uma em setembro e outra em novembro, além da cheia devastadora de 2024. Ele contou que vive em uma área de fácil alagamento, pensou em deixar o lugar depois da primeira tragédia, mas se viu sem opções e precisou colocar a família em risco novamente. “ Na primeira vez, eu fui socorrido de cima do telhado ao lado da minha família, chegamos a passar oito horas dentro da água. Como eu não tinha outro lugar para ir, resolvi voltar para lá e, então, veio a segunda enchente, de novembro, que não foi tão forte”, disse.

O entrevistado do programa contou, no entanto, que essa foi a mais forte e que ele teve sorte de tomar uma atitude rápida e buscar abrigo. “Essa de agora, muitos pensavam que não iria ser grande, só que como eu moro em um lugar que fica ilhado logo, eu pensei assim: 'Eu não vou esperar para ver o que vai acontecer' e o rio começou a subir, subir, subir... Quando eu olhei para aquilo, eu pensei: 'Meu Deus, a minha casa... só Deus para segurar ela'”, explicou.

De acordo com Rodrigo, os dias no abrigo foram ruins e a família só conseguiu ‘descansar’ depois que foi para a casa de um conhecido: “Eu fiquei sete dias em um abrigo, em uma situação complicada. Quando um amigo foi me visitar no abrigo, ele me disse que iria dividir a casa e ceder espaço para eu ficar alguns dias. Eu aceitei para sair logo do abrigo, era muita confusão, muita briga. Dessa vez, eu não tive a opção de contar com a ajuda dos meus parentes, não tive porque não sobrou casa de ninguém”.