Fim da escala 6x1: o que dizem os especialistas sobre mudanças na jornada de trabalho

Reportagem do Melhor da Noite fala sobre as implicações do fim da escala 6x1 e de outros modelos de trabalho

Da redação, com Melhor da Noite

Uma proposta discutida no Congresso Nacional está ganhando espaço no debate público: é a escala 6x1, na qual a pessoa trabalha seis dias da semana e folga um. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) encabeça a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). 

Mas, afinal, quais são as implicações do fim da escala 6x1? Políticos contrários à medida argumentam que, se aprovada, ela pode aumentar os custos das empresas, reduzindo a competitividade e a produtividade, prejudicando, assim, a economia. 

Por outro lado, um estudo conduzido no Reino Unido com três mil funcionários de 61 empresas mostrou um aumento significativo do bem-estar dos trabalhadores após a implementação da escala 4x3 (quatro de trabalho e três de folga). Após seis meses, 39% das pessoas estavam menos estressadas. Houve uma diminuição da ansiedade, insônia e casos de burnout. 

As empresas também saíram ganhando. Houve uma redução de 65% dos pedidos de licenças médicas e diminuição dos pedidos de demissão. A mudança foi tão positiva que, do total de empresas participantes, 56 decidiram manter a escala 4x3.  

A equipe do Melhor da Noite foi às ruas perguntar à população o que as pessoas preferem: ganhar mais ou ter mais um dia de descanso? "Você tira um dia só de folga, mas tem tanta coisa para fazer que você não descansa", diz uma entrevistada.  

A reportagem do programa ainda fala sobre as modalidades de trabalho — presencial, em casa (ou homeoffice) e híbrido. Assista à reportagem completa no vídeo acima.  

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