Melhor da Noite

Criadora da Perifacon celebra sucesso de convenção nerd na periferia: "Mudou minha vida"

A criadora da Perifacon destacou que, para ela, a convenção é uma realização pessoal e afirmou estar feliz de poder transformar vidas com seu projeto

Da Redação

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O Melhor da Noite desta segunda-feira (16) mergulhou na última edição da Perifacon, primeira convenção do universo nerd na periferia, que aconteceu em Diadema, na Grande São Paulo. Em conversa com a repórter Bárbara Damasceno, a criadora da convenção, Andrezza Delgado, falou sobre sobre a evolução do evento e celebrou a possibilidade de promover a cultura geek nas periferias.

Andrezza contou que a Perifacon nasceu na vontade de tornar mais acessível eventos que promovem a cultura nerd e geek no Brasil. “Hoje a gente tem um cenário no país que, às vezes, para ir em uma convenção, custa metade de um salário mínimo e nem todo mundo consegue ter acesso”, disse. “A gente falou: 'Cara, vamos fazer uma feira de quadrinhos?' e quando a gente viu, nós tínhamos ocupado todos os andares da Fábrica de Cultura do Capão Redondo e estava com 4 mil pessoas”, relembrou.

Atualmente, a Perifacon reúne diversos artistas e fãs da cultura pop em uma convenção que explora a arte e convida o público a acessar e discutir a cultura geek em seus diferentes aspectos. “Temos sala de desenvolvedores de jogos, salas de bate-papo com grandes nomes da indústria, shows, tem concurso de cosplay, ativações dos nossos parceiros. Tem o Beco dos Artistas, onde a gente conta com 140 artistas de 12 estados do Brasil. Isso significa que, hoje, a Perifacon está dentro do calendário geek e a galera, que é artista, se organiza para vir participar”, explicou Andrezza.

A criadora da Perifacon destacou que, para ela, a convenção é uma realização pessoal e afirmou estar feliz de poder transformar vidas com seu projeto. “Eu sinto como se fosse um presente para uma Andrezza do passado, uma oportunidade que foi me dada e mudou a minha vida. Esse evento não é só entretenimento, a gente tem a parte de compras, a parte de empregabilidade: a gente quer apresentar a indústria criativa como uma alternativa para o público periférico, que é muito criativo”, finalizou.

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