Brigadista relata drama para apagar incêndios no Pantanal: "Tem que combater"

Anderson Thiago destacou que, desta vez, o incêndio nos arredores do Rio Paraguai está mais intenso e sua equipe precisa cavar trincheiras no chão para conseguir conter as chamas

Da Redação

Os focos de incêndio em Corumbá, na Bahia, estão preocupando os especialistas e a população do Pantanal. No Melhor da Noite desta segunda-feira (24), o chefe da brigada prevfogo de Corumbá, Anderson Thiago, falou sobre a dificuldade que as equipes estão enfrentando para combater o avanço do fogo na região.

O profissional falou sobre os impactos negativos do fogo para a saúde, destacou que a fumaça é um elemento que torna tudo mais difícil, mas entende que os profissionais da brigada precisam ser cautelosos para evitar exposição negativa. “Fumaça é prejudicial para todo mundo, criança, idoso, pessoas que têm problemas de saúde, mas para a gente que está ali na frente, praticamente, a gente meio que acostumou um pouco, a gente sabe que é prejudicial, mas a gente tem que combater, a gente tem que fazer alguma coisa”, disse. “A gente não pode deixar de combater o incêndio. A gente tem que combater porque a gente consegue amenizar um pouco da fumaça na cidade, né?”, completou.

Anderson Thiago destacou que, desta vez, o incêndio nos arredores do Rio Paraguai está mais intenso e sua equipe precisa cavar trincheiras no chão para conseguir conter as chamas. “O incêndio aqui na frente do Rio Paraguai é predominante, ainda tem muito foco de calor, muito incêndio e a gente tá trabalhando pra amenizar um pouco dessa fumaça aqui na cidade. Hoje, nosso efetivo é 28 brigadistas federais, está dividido 14 atuando durante o dia e 14 atuando durante a noite”, disse.

A gente tem o fogo chamado fogo de turfa, que é um fogo muito difícil de se combater. A gente tem que cavar trincheiras de 40, 50 centímetros.

Ao final da reportagem, o chefe da brigada prevfogo de Corumbá fez um apelo à população: “Eu queria fazer um pedido à população: não ateie fogo. O fogo é prejudicial, o fogo mata, tá? O fogo destrói. O fogo gera fumaça e fumaça é prejudicial à saúde, né? População de Corumbá, não ateie fogo. O fogo mata”.

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