Ao longo de 14 temporadas, o MasterChef Brasil provou que é possível transformar qualquer lugar em uma cozinha. No episódio exibido nesta terça-feira (23), foi a vez do estádio do Corinthians, em São Paulo, receber a atração para uma prova em homenagem ao futebol e à gastronomia brasileira. Grandiosa, a disputa por uma vaga na semifinal só foi possível graças ao trabalho de mais de 200 pessoas.
Nos bastidores, a equipe de produção passou duas semanas organizando tudo. A tarefa envolveu não só imaginar o cenário, como também enviar equipamentos para a locação, montar o mercado, cronometrar cada segundo e ainda alimentar todos os envolvidos. Ao todo, foram 6 caminhões, 8 vans e 7 carros utilizados para apoiar a gravação, que durou 10 horas e ocupou 3 diferentes locais da Arena.
Em entrevista ao Band.com.br, Natália Moreno, coordenadora de externas do talent show, explica que a equipe chegou no estádio 12 horas antes da prova para dar início aos preparativos. Já quando o vencedor foi anunciado foram mais 5 horas para desmontar tudo e deixar o estádio organizado.
Por ser uma locação enorme, tudo foi calculado: “As nossas ações aconteceram em diversos locais da Arena e todos muito distantes, então tivemos que organizar bem o nosso tempo para deslocamento. Também nos preparamos pra andar bastante”.
A base da produção foi montada embaixo da arquibancada e o camarim dos jurados e dos convidados foi o vestiário do time. Muito exclusivo!
Que frio
Como a gravação foi realizada em ambiente externo, a equipe ficou alerta quanto ao tempo. O plano B, em caso de chuva, era montar uma tenda no espaço, mas, como a previsão do tempo não indicou nem mesmo garoa, a estrutura não foi necessária.
No dia da gravação, no entanto, o clima, que deveria estar ameno, esfriou e acabou colocando Ana Paula Padrão em uma situação complicada. “Escolhemos um figurino leve e muito bonito. O que a gente não sabia é que lá venta muito e os vestiários, que estão no subsolo, são muito grandes e gelados porque não recebem sol. Passei o pior frio da vida! Daqueles de gelar os ossos”, revela a apresentadora em entrevista exclusiva.
Quando tudo acabou, Ana foi direto para casa: “Tive que chegar e ficar debaixo do chuveiro quente por 20 minutos para esquentar o corpo, mas valeu porque o episódio ficou incrível”, celebra.
Quem faz tudo acontecer
Para capturar diferentes ângulos e todos os detalhes da prova, foram utilizadas 7 câmeras e um drone. Assim, nenhum segundo passou despercebido na cozinha.
Outra parte trabalhosa da produção foi reproduzir um mercado enxuto, mas eficiente. “Não conseguimos colocar a mesma variedade de produtos do estúdio, então tudo precisou ser bem pensado para não faltar nada essencial”, explica a coordenadora. Além disso, frutas e legumes chegaram frescos pela manhã no dia da prova e foram armazenados com muito cuidado.
Embora ninguém os veja na TV, há ainda várias equipes que operam silenciosamente na atração, como os times de carregadores e da limpeza. “São algumas das pessoas que mais trabalham pesado em provas como essa”, garante. Ao todo, 24 carregadores e 16 pessoas da limpeza auxiliaram ao longo da produção.
“Os carregadores são responsáveis por ajudar na embalagem e no carregamento de todos os materiais da nossa base [no estúdio], para a locação, onde tudo é descarregado e, ao término, embalando e devolvido.”