O MasterChef Brasil não é um reality show. No fim de cada episódio da competição culinária, o que importa é o talento dos participantes e o sabor da comida. Mas Helton Oliveira e Juliana Nicoli adicionaram tempero a essa lógica na sexta temporada: em 2019, eles protagonizaram uma das maiores rivalidades da história do programa – e não à toa. Um reconheceu no outro um grande cozinheiro e, por isso, a disputa entre os dois foi quente (e muito divertida!) desde o primeiro dia. É impossível esquecer as “tretas” da dupla!
Em entrevista ao Portal da Band, Helton e Juliana fazem uma revelação surpreendente: apesar do “fogo cruzado” na cozinha do MasterChef, eles eram amigos nos bastidores e, para a alegria dos fãs, são próximos até hoje. Assista ao vídeo!
“As pessoas achavam que eu e o Helton nos odiávamos, mas nós nunca brigamos. A gente conversava e comentava as provas no camarim. Inclusive, na reta final do programa, eu dava dicas para ele sem ninguém saber”, afirma Juliana. “Nunca faltou respeito entre a gente”, garante Helton. O cozinheiro, inclusive, diz que sempre considerou a adversária como uma irmã mais velha. “Admiro muito a garra dela”, completa.
Mocinho e vilã?
Não há dúvidas de que Helton e Juliana se entregaram ao MasterChef Brasil. A determinação dos competidores, aliada às suas personalidades fortes, renderam a eles os títulos de “mocinho” e “vilã” da temporada. No entanto, os cozinheiros garantem que não criaram personagens para o programa. “A gente entrou de corpo e alma. Nós mostramos quem somos sem pensar se o público iria gostar ou não”, declara Helton.
Juliana também chama atenção para o machismo por trás do título de “vilã” e conta que foi alvo de ataques nas redes sociais. “As pessoas não estão acostumadas com mulheres que assumem as rédeas das situações e são fortes. Vejo que a grande maioria ainda tem uma visão distorcida do que é real e do que é jogo”, analisa. “Tive que aprender a lidar com os haters. Sofri muito, e acho que a gente precisa abrir um diálogo sobre mulheres que estão em posições de poder”, completa.
Dupla dos sonhos
Helton e Juliana enfrentaram muitos desafios, mas chegaram na reta final da competição – o mineiro, que voltou na repescagem da temporada, ficou em sexto lugar; a paulista conquistou a quarta colocação. Entretanto, o cozinheiro acredita que poderia ter ido além se tivesse jogado lado a lado com a ex-adversária.
“Só me arrependo de não ter jogado junto com ela. Só isso que faltou para mim. O MasterChef é um programa gastronômico, não é um programa para fazer amigos. A gente poderia chegar mais longe”, finaliza. Imagine essa “dupla dos sonhos”, Brasil!
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