Rafael Barbosa mudou de vida após a passagem pela 9ª temporada do MasterChef Brasil, que neste domingo (9) terá uma reexibição especial da semifinal e grande final pela Band TV. O ex-participante, que ficou em terceiro lugar, desistiu da profissão de engenheiro da computação e entrou de vez no universo da gastronomia. Ao site do programa, o carioca fala sobre o carinho do público após quase um ano, manda um conselho aos próximos participantes em relação ao hate e revela no que está envolvido profissionalmente.
“A mudança que o MasterChef me proporcionou foi o reconhecimento. Antes eu tinha 500 seguidores, amigos ou pessoas do meu círculo social. Eu não era muito popular porque sempre fui muito quieto, tímido. Sair do MasterChef e ser reconhecido por pessoas na rua. Fui reconhecido por um policial! Esperava tomar um enquadro e ele veio falar que era meu fã. Foi doido demais! Um abraço para ele”, disse.
Uma das várias experiências marcantes, ele conta, foi quando participou de um festival ao lado de outros amigos do MasterChef, Bruno, Mel, Lays e Adílio. Na ocasião, o programa ainda estava sendo exibido pela TV.
“Ficamos alguns dias na casa do Bruno e aproveitamos para visitar o Festival de Tiradentes de gastronomia. Foi sensacional. Não avisamos ninguém que iríamos ao festival. Passamos duas horas tirando fotos com as pessoas. Vieram falar com a gente. A maior muvuca! Quando finalmente conseguimos entrar fomos abordados pela produção do evento, fomos para os bastidores e depois para a festa com o pessoal que trabalha lá. Conhecemos o Jefferson Rueda e fomos a uma festa com ele!”, relembra.
Na maioria das vezes o contato com público foi positivo, mas Rafa se lembra de uma ocasião em que foi chamado de “chato” por um telespectador do MasterChef.
“Uma vez eu estava na rodoviária esperando pelo meu ônibus e um cara subiu a escada rolante e falou: ‘você é o Rafael do MasterChef, né?’ Eu abri o sorrisão, falei que era e ele: ‘você era muito chato no programa’. Ele subiu a escada com um sorrisinho enquanto fiquei sentado esperando meu ônibus, tristão. Foi tipo cena de filme. Engraçado”, diverte-se.
Recado aos haters: “Nunca me importei”
Rafael sofreu alguns ataques nas redes sociais durante o MasterChef, mas nunca ficou abalado pelo hate. Acostumado ao universo dos games, criou um escudo contra as ofensas de autores anônimos.
“Sempre fiz brincadeira com isso. Nunca me importei. Vivi sempre no mundo eletrônico dos videogames e a galera já era bem ofensiva. Hoje em dia só não tem mais nenhum hater. Os que sobraram eu continuo ignorando. Um grande fo****”, dispara.
Ele aproveita para deixar um conselho aos próximos participantes do MasterChef Brasil, que estreia na Band no dia 2 de maio.
“Ignore e faça brincadeiras em cima. Não leve para o pessoal. São apenas pessoas perdendo seu tempo. Tem que olhar pelo lado positivo. Cada xingamento é um comentário e isso é engajamento, o que traz publicidade. Falem bem ou mal, mas falem de mim. Isso é o mais importante!”, avisa.
Pós-MasterChef
Rafael está totalmente envolvido na gastronomia e não atua mais na antiga profissão. Atualmente ele trabalha em um restaurante de frutos do mar, no Rio de Janeiro, e em uma ONG (Organização Não Governamental).
“Vou entrar na equipe de iniciação do restaurante e quero aprender muito. Estou participando da ONG Favela Orgânica, em um projeto chamado Nutrição e Educação nas Escolas. Vamos a uma escola carente ajudar na cantina, mostramos como fazer uso 100% do alimento, compostagem. Queremos expandir o projeto e estou bem animado. Está sendo um ótimo aprendizado”, disse.
A meta é se preparar para um grande sonho: fazer as malas para a Europa.
“Quero virar blogueiro e pretendo gravar mais vídeos, além de virar um profissional de cozinha real oficial. Quero trabalhar e aprender muito, para quem sabe eu me mude para a Espanha, que é meu sonho”, afirmou.
