Eduardo trabalhou 13 anos na França e fala sobre pressão de estar no MasterChef

Participante da 5ª temporada do MasterChef Profissionais, Eduardo trabalhou na França por 13 anos e hoje tem restaurante em Florianópolis; confira a entrevista

Aline Naomi e Stefani Sousa

Eduardo trabalhou 13 anos na França e fala sobre pressão de estar no MasterChef
Eduardo, participante da 5ª temporada do MasterChef Profissionais
Renato Pizzutto/Band

Com certeza o peso do currículo de Eduardo é maior do que a pressão que ele sente por ser um dos participantes da 5ª temporada do MasterChef Profissionais. Mesmo com uma trajetória gastronômica de dar inveja a muitos colegas, ele se mostra muito tranquilo em relação à competição culinária durante a entrevista exclusiva que deu ao Band.com.br.  

Ao ser perguntado se é chef de cozinha, ele responde calmamente: "Sou cozinheiro e me torno chef quando assumo o posto de liderança dentro da cozinha. Eu tenho um restaurante em Florianópolis e lá, por exercer essa liderança, sou chef de cozinha." 

Ainda na faculdade de gastronomia, em 2002, Eduardo ganhou um concurso e teve a oportunidade de estagiar em um restaurante com duas estrelas Michelin no interior da França. Depois, ele fez um estágio em Veneza, na Itália. Em 2004, o cozinheiro conheceu Christian Constant e conseguiu um trabalho no restaurante do chef na França. 

O MasterChef Profissionais 2023 estreia nesta terça-feira (19), às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea em Band.com.br e Bandplay. Conheça todos os participantes da temporada aqui.

Trajetória internacional

Eduardo também fala sobre sua esposa, Juliana, que o acompanhou nessa trajetória desde o início. Eles se casaram, tiveram filhos – dois deles nascidos na França – e viveram de gastronomia juntos. No caso, ela passou a atuar na área administrativa do restaurante em que o cozinheiro trabalhava. 

Após nove anos trabalhando no restaurante de Christian Constant, Eduardo decidiu abrir seu próprio negócio. Foi então que surgiu o Le Pario, cujo nome vem de uma mescla entre Paris e Rio. Mas, depois de alguns anos, ele viu que era hora de voltar ao Brasil.  

"O coração não estava mais lá. O sentimento da vontade do retorno era mais forte que o profissional", explica Eduardo. "A gente viveu 13 anos longe dos pais, dos irmãos, dos primos... As crianças longe dos avós. A gente precisava muito dessa proximidade que a gente não teve durante esses 13 anos." 

Em busca da excelência

Já em Florianópolis, Eduardo lembra de ter distribuído currículos nos restaurantes locais, mas decidiu reabrir o Le Pario em sua cidade natal – uma escolha acertada que tem rendido frutos até hoje. "A gente dá os passos, vê as portas e tenta abrir. Se elas estão fechadas, não vale a pena forçar. E, às vezes, a gente vai em outra e ela abre tranquilamente", diz o participante. 

Eduardo sabe que será uma grande responsabilidade carregar esse currículo e cozinhar para Erick Jacquin. "É uma responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, com paz, porque existe uma pressão natural, mas eu tento não me sobrecarregar com ela", revela. Para ele, sua experiência e maturidade o ajudam a não se abalar com os desafios do jogo.  

E por que o MasterChef nesta altura do campeonato? "Acredito que sempre a gente está evoluindo. Eu nunca tinha participado de um concurso de televisão, mas acredito que até para o momento da minha vida é extremamente oportuno", conta. "Essa excelência que eu busco para minha profissão agora pode ser apresentada para todo o país." Boa sorte, Eduardo! 

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