Bruno, de 29 anos, está no MasterChef Profissionais 2023, que estreia nesta terça-feira (19), às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea em Band.com.br e Bandplay. Conheça todos os participantes da temporada aqui.

O cozinheiro de Ananindeua (PA) mora em São Paulo (SP) há cinco anos, onde trabalha como chef de cozinha do restaurante De Segunda, na zona sul da capital paulista. Antes de se apaixonar pela gastronomia, Bruno cursou a faculdade de arquitetura, atuou como gerente de uma empresa de transportes, e fez a transição de carreira quando percebeu que “só pensava em comida”. 

Em entrevista ao Band.com.br, o participante fala sobre sua trajetória e a vontade de vencer o MasterChef Profissionais. “Vi a oportunidade de me desafiar na cozinha, de mostrar quem sou, minha força, minha cultura. Sou paraense e amo meu estado, quero mostrar o que ele tem de melhor. Açaí e peixe correm no meu sangue”, declara.

“Larguei tudo pela gastronomia”

Aos 20 anos, Bruno se apaixonou pela gastronomia, que mudou sua vida repentinamente. O paraense cresceu vendo sua mãe, avó e tias na cozinha, mas foi durante um problema de saúde que ele começou a explorar a culinária. “Eu comia muito mal. Quando eu cursava arquitetura, almocei em um restaurante, passei mal e percebi que deveria aprender a cozinhar”, lembra. O talent show, inclusive, motivou o “cozinheiro de primeira viagem” nesse novo momento. “Comecei a assistir ao MasterChef e me deu vontade de tentar. Se aquelas pessoas podem cozinhar, eu também posso, pensei”, completa.

E foi assim que Bruno começou uma nova carreira. “Quando vi, não conseguia pensar em arquitetura e no meu trabalho, só pensava em comida. Foi assim que ‘caiu a ficha’ de que eu queria ser cozinheiro. Larguei a arquitetura para migrar para o curso de gastronomia e larguei o cargo de gerente para migrar para um restaurante”, explica.

Migrei para a gastronomia aos 20 anos em uma mudança repentina, mas agradeço muito por isso porque, hoje, sou apaixonado. Não sei o que seria de mim sem a gastronomia. 

Ele começou aos poucos: Bruno agarrou a oportunidade de trabalhar no restaurante de um hotel em Belém (PA) para crescer na cozinha. “Topei o desafio mirando o cargo de cozinheiro. Chegava muito cedo, fazia todas as minhas funções e corria para o lado dos cozinheiros, e eles reconheceram meu esforço. O chef começou a me treinar, a me ensinar… E assim começou a minha jornada”, diz. Já com a mão na massa, o participante do MasterChef Profissionais “pulou” de restaurante em restaurante na capital paraense para aprender o ofício e acumular experiências.

“Fui para São Paulo com uma mala e um isopor com açaí”

Uma oportunidade de emprego fez Bruno vivenciar uma aventura. Depois de enviar seu currículo para o restaurante Pipo, do chef de cozinha Felipe Bronze, o competidor recebeu uma ligação para uma entrevista no dia seguinte em São Paulo (SP)… E ele estava no Pará. O apaixonado por gastronomia não pensou duas vezes: “Larguei tudo e peguei um avião! Saí de Belém às 3h da manhã e cheguei às 6h em São Paulo com uma mala e um isopor com açaí para os parentes da capital”, relata. O melhor de tudo? Bruno conseguiu a vaga.

“Foi uma oportunidade muito boa, aprendi muito. Estava acostumado com a cozinha muito regional, foi um choque de cultura e técnicas. Comecei como auxiliar, subi para cozinheiro e, depois, para sous chef”, detalha.

Uma oportunidade levou a outra. Depois de trabalhar no Pipo, Bruno foi chamado para ser chef de cozinha no De Segunda, dos chefs Gabriel Coelho e Júlia Tricate. “A gente transforma comida ‘de segunda’ em comida chique. Essa ‘pegada’ me instiga muito na gastronomia, transformar algo que não é belo em belo. Sou fascinado por isso”, conta o participante.

“Quero ganhar o MasterChef pela minha mãe e minha avó”

O MasterChef Profissionais é mais uma aventura na carreira de Bruno. Ele se sente pronto para a competição e mira na vitória. “Sempre gostei do programa, não perco um episódio. Quando abriram as inscrições para essa temporada, me senti preparado”, afirma. 

Competitividade, adrenalina, emoções… O chef quer tudo isso! “Vai ser bom para o meu conhecimento e para a minha vida. Quero sentir essa energia, saber o que é a competição, além de batalhar e aprender com os melhores cozinheiros. Essa já é a melhor loucura da minha vida”, garante. “Quero ganhar o MasterChef pela minha mãe e minha avó. Elas que sempre me incentivaram a buscar meus sonhos. Elas são a base da minha culinária, uma base de amor”, finaliza. Boa sorte, Bruno!