Pais do MasterChef: Márcio e Renato contam como é lidar com a saudade dos filhos no confinamento

Em homenagem ao Dia dos Pais, participantes do MasterChef relembram relação com os filhos que estão em casa torcendo pela vitória deles na competição

Stefani Sousa

Renato é pai de  Benjamin, de 8 anos, e dos gêmeos Pietra e Heitor, de 4  Reprodução/Instagram
Renato é pai de Benjamin, de 8 anos, e dos gêmeos Pietra e Heitor, de 4
Reprodução/Instagram

Para assumir o avental de cozinheiro amador do MasterChef Brasil, os participantes da 8ª temporada deixaram em casa pessoas queridas e muita saudade. Em homenagem ao Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (8), chegou a hora de conhecer um pouco mais dos laços de amor e afetividade que fortalecem Márcio e Renato na disputa. Os dois paizões da temporada contam, ao Band.com, como é a relação com seus filhos. Confira:

Márcio, o pai inspiração 

Ter criado três filhos íntegros e que contribuem para que o mundo seja um lugar melhor é um dos maiores orgulhos de Márcio. Artista e professor, o paulista é pai de Thiago, Tadeu e Thomé.  Os meninos, que chegaram “um atrás do outro”, como ele gosta de contar, têm, respectivamente, 20, 22 e 24 anos.

A relação entre eles é de cumplicidade e fruto da criação dada por Márcio, que se dedicava ao teatro quando foi pai e desde então precisou criar maiores condições financeiras para sustentar a família. Para que tivessem uma vida mais tranquila, longe dos centros urbanos e com liberdade para brincar na rua, todos se mudaram de São Paulo (SP) para Florianópolis (SC). 

Os anos se passaram, os filhos cresceram e o cozinheiro amador é feliz ao olhar o trabalho bem feito que fez ao educá-los. “Eles são ótimos, a gente se dá muito bem, não temos segredos e conversamos sobre tudo”, conta. 


Quando Márcio se separou da esposa, reencontrou o amor no relacionamento com Lourenço, com quem é casado há 10 anos. “O processo todo foi bem tranquilo. Os meninos deram apoio, não teve nenhuma crise. Muito pelo contrário, eles sempre foram receptivos, não estranharam e aproveitaram a história para transformar isso em um destaque social. Todos adoraram e ficaram felizes juntos com a gente”, celebra.

Tamanha cumplicidade, quando decidiu entrar no MasterChef, não faltou incentivo para o professor. “Eles apoiam todas as loucuras que eu quero fazer e vice-versa.”

Com os filhos em casa ajudando a cuidar de sua mãe, que sofreu um acidente doméstico um dia antes dele entrar no programa, Márcio lida com a saudade enquanto precisa ir bem na competição. “A gente vai fazendo o que é possível. Fico pensando que não posso estar com eles, mas a gente lida com a saudade feito gente grande.” 

Renato, o pai amigo 

Engenheiro ambiental, Renato só entrou na edição 2021 do MasterChef por causa dos filhos. Pai do Benjamin, de 8 anos, e dos gêmeos Pietra e Heitor, de 4, o paulista já havia participado do programa na 7ª temporada, mas não saiu vencedor. 

Após perder, seu primogênito o perguntou se ele estava triste e o que faria depois disso. A conversa serviu de motivação para que o cozinheiro amador tentasse outra vez. O pontapé dado pelo menino é comum na rotina da família, que tem amizade e companheirismo como base.

“Só quem tem filho sabe como é. Quando eles chegaram, tudo mudou na minha vida”, recorda. “Eu sou o cara que é amigo deles, mas tem toda a questão de responsabilidade, logicamente. A gente acaba se doando muito mais e não sobra tempo pra outras coisas, exige muita atenção. [...] A melhor coisa da paternidade é, sem dúvidas, poder brincar com eles e compartilhar momentos de diversão.”

Com o isolamento social para as gravações do talent show, no entanto, a família teve que aprender a lidar com a saudade. Renato recorda que os primeiros dias foram os piores, mas, aos poucos, todos foram encontrando maneiras para suprir a falta. “A tecnologia, nesse ponto, acabou ajudando”, reflete. 

Foi graças as chamadas de vídeo e ligações que eles arrumaram um jeito de ficarem ainda mais unidos. “Um dia, pelo celular, resolvi contar uma história pra eles dormirem. Comecei a contar coisas malucas, zero tradicionais, que mesclavam contos clássicos e os três adoraram. Virou rotina.”

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