Para assumir o avental de cozinheiro amador do MasterChef Brasil, os participantes da 8ª temporada deixaram em casa pessoas queridas e muita saudade. Em homenagem ao Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (8), chegou a hora de conhecer um pouco mais dos laços de amor e afetividade que fortalecem Márcio e Renato na disputa. Os dois paizões da temporada contam, ao Band.com, como é a relação com seus filhos. Confira:
Márcio, o pai inspiração
Ter criado três filhos íntegros e que contribuem para que o mundo seja um lugar melhor é um dos maiores orgulhos de Márcio. Artista e professor, o paulista é pai de Thiago, Tadeu e Thomé. Os meninos, que chegaram “um atrás do outro”, como ele gosta de contar, têm, respectivamente, 20, 22 e 24 anos.
A relação entre eles é de cumplicidade e fruto da criação dada por Márcio, que se dedicava ao teatro quando foi pai e desde então precisou criar maiores condições financeiras para sustentar a família. Para que tivessem uma vida mais tranquila, longe dos centros urbanos e com liberdade para brincar na rua, todos se mudaram de São Paulo (SP) para Florianópolis (SC).
Os anos se passaram, os filhos cresceram e o cozinheiro amador é feliz ao olhar o trabalho bem feito que fez ao educá-los. “Eles são ótimos, a gente se dá muito bem, não temos segredos e conversamos sobre tudo”, conta.
Quando Márcio se separou da esposa, reencontrou o amor no relacionamento com Lourenço, com quem é casado há 10 anos. “O processo todo foi bem tranquilo. Os meninos deram apoio, não teve nenhuma crise. Muito pelo contrário, eles sempre foram receptivos, não estranharam e aproveitaram a história para transformar isso em um destaque social. Todos adoraram e ficaram felizes juntos com a gente”, celebra.
Tamanha cumplicidade, quando decidiu entrar no MasterChef, não faltou incentivo para o professor. “Eles apoiam todas as loucuras que eu quero fazer e vice-versa.”
Com os filhos em casa ajudando a cuidar de sua mãe, que sofreu um acidente doméstico um dia antes dele entrar no programa, Márcio lida com a saudade enquanto precisa ir bem na competição. “A gente vai fazendo o que é possível. Fico pensando que não posso estar com eles, mas a gente lida com a saudade feito gente grande.”
Renato, o pai amigo
Engenheiro ambiental, Renato só entrou na edição 2021 do MasterChef por causa dos filhos. Pai do Benjamin, de 8 anos, e dos gêmeos Pietra e Heitor, de 4, o paulista já havia participado do programa na 7ª temporada, mas não saiu vencedor.
Após perder, seu primogênito o perguntou se ele estava triste e o que faria depois disso. A conversa serviu de motivação para que o cozinheiro amador tentasse outra vez. O pontapé dado pelo menino é comum na rotina da família, que tem amizade e companheirismo como base.
“Só quem tem filho sabe como é. Quando eles chegaram, tudo mudou na minha vida”, recorda. “Eu sou o cara que é amigo deles, mas tem toda a questão de responsabilidade, logicamente. A gente acaba se doando muito mais e não sobra tempo pra outras coisas, exige muita atenção. [...] A melhor coisa da paternidade é, sem dúvidas, poder brincar com eles e compartilhar momentos de diversão.”
Com o isolamento social para as gravações do talent show, no entanto, a família teve que aprender a lidar com a saudade. Renato recorda que os primeiros dias foram os piores, mas, aos poucos, todos foram encontrando maneiras para suprir a falta. “A tecnologia, nesse ponto, acabou ajudando”, reflete.
Foi graças as chamadas de vídeo e ligações que eles arrumaram um jeito de ficarem ainda mais unidos. “Um dia, pelo celular, resolvi contar uma história pra eles dormirem. Comecei a contar coisas malucas, zero tradicionais, que mesclavam contos clássicos e os três adoraram. Virou rotina.”